Soma aponta necessidade de remoções de residências em área de risco no Bairro Aviário
Segundo o superintendente, a área sofre com ocupações irregulares às margens e sobre o canal de macrodrenagem
Moradores da Rua Nossos Amigos Bandeirantes, no bairro Aviário, em Feira de Santana, têm enfrentado dificuldades relacionadas ao escoamento de águas pluviais. Em resposta às queixas da comunidade, que pede socorro e se considera 'ilhada' , o gestor da Superintendência Municipal de Operações e Manutenção (SOMA), João Vianey, explicou os desafios enfrentados para resolver o problema.
Segundo o superintendente, a área sofre com ocupações irregulares às margens e sobre o canal de macrodrenagem, o que prejudica a vazão da água e agrava os alagamentos em períodos de chuva."Nossas equipes estiveram no local fazendo avaliações. É uma situação que não é simples, nós temos uma ocupação indevida as margens e também sobre um canal de macrodrenagem, uma situação que compromete a condição de vazão. Em virtude disso, temos agravamento de situações, inclusive, Panorama/Feira VII, várias redes danificadas porque nos momentos de chuvas não há condição de escoamento adequado. Havia uma dificuldade de escoamento na sequência do trecho e nós fizemos a limpeza há dois anos, juntamente com o exército. A limpeza compreendeu desde onde essa rede desagua e fizemos um trecho do Aviário, sentido Humildes, que é o fluxo do Rio Subaé, mas ainda assim a condição de vazão não foi adequada em virtude dessas ocupações e das obstruções".
Além das construções, a situação é agravada pelo descarte irregular de resíduos e ligações clandestinas de esgoto. Vianey destacou que se trata de crime ambiental e que a responsabilidade pela macrodrenagem não é da Embasa.
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"A cada dia o problema vai sendo agravado porque as ocupações vão ampliando e vai gerando agressividade, associado a isso, os segmentos que vão sendo lançados, o lixo, esgoto, várias redes que vão sendo colocadas e reparos e ampliações das construções, vão comprometendo a sessão desta rede. No momento da chuva a rede fica saturada, sem a condição de vazão. Nesse caso específico a Embasa não tem responsabilidade por se tratar de uma macrodrenagem. Nós temos uma região que possui esgotamento sanitário e provavelmente aquelas residências não fazem a ligação na rede da Embasa, devem lançar diretamente nesse corpo hídrico, o que é um equívoco além de crime ambiental".
O gestor diz ainda que se trata de um canal que está mapeado, seja nos cadastros do Geo Bahia, que o Inema elabora, seja nas análises hidráulicas da prefeitura. "São intervenções que já estão previstas nos planos de drenagem, que são importantes e não só impactam essa comunidade, mas também interferem na região do Feira VII, inclusive no Panorama. Aquelas redes que vem da Rua Amado Bahia, Rua Brasil, cruzam a Avenida 1 e 2, deságuam nesse ponto e estão comprometidas em virtude das obstruções causadas pelas construções"
Vianey ressaltou que a solução exigirá uma ação conjunta de diferentes órgãos, como Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Defesa Civil, Ministério Público e Defensoria Pública. Ele falou também da remoção de famílias que ocupam a área também foi mencionada.
"Será necessário um trabalho multidisciplinar, com auxílio da Secretaria de Meio Ambiente, a SEDUR, a Defesa Civil pelo risco iminente que existe para aquela comunidade. Será feito um trabalho complexo, Nós da Soma já fizemos várias avaliações e recuperações lá de redes de microdrenagem, mas é um sistema que está totalmente comprometido em virtude da pouca capacidade de vazão na sequência daquele corpo hídrico.A permanência das residências é uma discussão que precisará ser feita na elaboração dos projetos executivos, todas as ocupações diretas no canal e as ampliações em geral daquelas residências, terão que ser removidas para viabilizar a execução do canal. retirada das famílias aí é uma tratativa que o projeto executivo vai demonstrar, mas temos consciência que as famílias que estão ali serão impactadas imediatamente com o início das obras começarem, mas é uma discussão que irá envolver vários órgãos, não só da prefeitura como externos. O Ministério Público, por exemplo, atua muito forte nesses momentos, bem como a Defensoria Pública. Mas a questão do canal em si, terá que ser sim desobstruída".
"A cada dia o problema vai sendo agravado porque as ocupações vão ampliando e vai gerando agressividade, associado a isso, os segmentos que vão sendo lançados, o lixo, esgoto, várias redes que vão sendo colocadas e reparos e ampliações das construções, vão comprometendo a sessão desta rede. No momento da chuva a rede fica saturada, sem a condição de vazão. Nesse caso específico a Embasa não tem responsabilidade por se tratar de uma macrodrenagem. Nós temos uma região que possui esgotamento sanitário e provavelmente aquelas residências não fazem a ligação na rede da Embasa, devem lançar diretamente nesse corpo hídrico, o que é um equívoco além de crime ambiental".
O gestor diz ainda que se trata de um canal que está mapeado, seja nos cadastros do Geo Bahia, que o Inema elabora, seja nas análises hidráulicas da prefeitura. "São intervenções que já estão previstas nos planos de drenagem, que são importantes e não só impactam essa comunidade, mas também interferem na região do Feira VII, inclusive no Panorama. Aquelas redes que vem da Rua Amado Bahia, Rua Brasil, cruzam a Avenida 1 e 2, deságuam nesse ponto e estão comprometidas em virtude das obstruções causadas pelas construções"
Vianey ressaltou que a solução exigirá uma ação conjunta de diferentes órgãos, como Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Defesa Civil, Ministério Público e Defensoria Pública. Ele falou também da remoção de famílias que ocupam a área também foi mencionada.
"Será necessário um trabalho multidisciplinar, com auxílio da Secretaria de Meio Ambiente, a SEDUR, a Defesa Civil pelo risco iminente que existe para aquela comunidade. Será feito um trabalho complexo, Nós da Soma já fizemos várias avaliações e recuperações lá de redes de microdrenagem, mas é um sistema que está totalmente comprometido em virtude da pouca capacidade de vazão na sequência daquele corpo hídrico.A permanência das residências é uma discussão que precisará ser feita na elaboração dos projetos executivos, todas as ocupações diretas no canal e as ampliações em geral daquelas residências, terão que ser removidas para viabilizar a execução do canal. retirada das famílias aí é uma tratativa que o projeto executivo vai demonstrar, mas temos consciência que as famílias que estão ali serão impactadas imediatamente com o início das obras começarem, mas é uma discussão que irá envolver vários órgãos, não só da prefeitura como externos. O Ministério Público, por exemplo, atua muito forte nesses momentos, bem como a Defensoria Pública. Mas a questão do canal em si, terá que ser sim desobstruída".
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