Valor da cesta básica em Feira de Santana reduz 1,27% em julho

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Valor da cesta básica em Feira de Santana reduz 1,27% em julho

Custo com cesta de produtos fechou mês de julho em R$ 542,02 

Crédito: Divulgação

Com queda de 1,27% em relação a junho, a cesta básica de Feira de Santana fechou em R$ 542,02 em julho. Dos doze produtos que compõem a cesta, oito tiveram queda nos seus preços médios. As maiores reduções foram para o óleo de soja (-10,88%), o tomate (-6,32%), a farinha de mandioca (-4,98%) e o feijão (-2,10%). Dentre os alimentos que sofreram aumento de preço médio, o maior destaque foi a manteiga, que teve seu preço médio majorado em 9,39%. Já o açúcar e arroz registraram elevações de 1,83% e 1,66% respectivamente. Os dados são do Programa 'Conhecendo a Economia Feirense', da Universidade estadual de Feira de Santana (UEFS).

Nos últimos de 12 meses (julho de 2022 a julho de 2023) e no acumulado do ano (janeiro de 2023 a julho de 2023), a cesta básica registrou incremento de 4,34% e 4,80%, respectivamente. Neste último período, ou seja, nos sete meses iniciais do ano, os produtos com aumentos mais expressivos foram o tomate (40,11%), o arroz (10,07%), o açúcar (7,47%) e a manteiga (7,2%). Já no último trimestre (maio, junho e julho), observou-se desaceleração dos preços, pois o preço médio da cesta aumentou 1,49%. Nesse período, oito dos doze produtos que compõem a cesta registraram queda nos seus preços, com destaque para o óleo de soja (-20,19%) e feijão (-14,41%). A queda desses preços, deveu-se ao aumento da oferta de soja e do feijão em função do período da safra.

O dispêndio do feirense com o almoço, constituído de arroz, feijão, carne e farinha, correspondeu a 36,88% do valor da cesta básica em julho, percentual muito próximo ao observado em junho 36,86%. Por sua vez, os alimentos que compõem o café da manhã (pão, manteiga, café, leite e açúcar) representaram 34,56%, percentual maior que o verificado no mês anterior (33,55%). Individualmente, a carne permanece como o item que mais pesa na sacola de compras do feirense. Com a aquisição da carne, o feirense gasta 22,75% de todo o valor destinado à alimentação básica. O tomate e o pão ocuparam o segundo e o terceiro lugares mais representativos no custo da cesta básica, participando com 17,71% e 15,41%, respectivamente.

Em julho de 2023, o tempo de trabalho gasto por um trabalhador para adquirir uma cesta básica em Feira de Santana foi de 97h39min, comprometendo 44,39% da renda mínima constitucional. Nesta análise, considerou-se um salário mínimo líquido no valor de R$ 1.221 descontando-se 7,50% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$ 1.320.

 

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