Em 10 anos, Bahia perde participação na receita de serviços no Nordeste
Em 2020, receita bruta dos serviços tem forte queda na Bahia
Além do resultado negativo no emprego, o setor empresarial de serviços baiano também teve, em 2020, queda da receita bruta, após três anos de alta. Ela ficou em R$ 57,813 bilhões, 8,2% menor em termos nominais (sem levar em conta a inflação) que a de 2019 (R$ 62,996 bilhões), que havia sido recorde na série histórica.
A queda absoluta na receita bruta dos serviços baianos (menos R$ 5,2 bilhões) foi a terceira mais intensa do Brasil, menor apenas que as registradas no Rio Grande do Sul (menos R$ 7,6 bilhões) e no Distrito Federal (menos R$ 6 bilhões).
Desde 2012, a Bahia se mantém com a sétima maior receita bruta de serviços no país e a líder do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 870,7 bilhões em 2020), Rio de Janeiro (R$ 235,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 152,1 bilhões) lideram.
De 2019 para 2020, a Bahia caiu na participação na receita bruta total de serviços na região Nordeste após três anos de crescimento, passando de 31,5% para 30,9%.
Além disso, considerando-se um período mais longo, de dez anos, a Bahia é o estado que mais perde participação na receita de serviços do Nordeste, de 34,1% em 2011 para 30,9% em 2020. Nesse intervalo de tempo, o Ceará foi quem mais ganhou participação na receita do setor na região (de 16,0% para 18,2%).
Na Bahia, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por pouco mais de 1/3 de toda a receita bruta dos serviços (33,6% ou R$ 19,4 bilhões). Porém, de 2019 para 2020, esse grupo apresentou a maior queda absoluta na receita bruta (menos 3,5 bilhões ou -15,4%), puxado pelo transporte rodoviário (menos R$ 2,3 bilhões, ou -17,5%).
A queda absoluta na receita bruta dos serviços baianos (menos R$ 5,2 bilhões) foi a terceira mais intensa do Brasil, menor apenas que as registradas no Rio Grande do Sul (menos R$ 7,6 bilhões) e no Distrito Federal (menos R$ 6 bilhões).
Desde 2012, a Bahia se mantém com a sétima maior receita bruta de serviços no país e a líder do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 870,7 bilhões em 2020), Rio de Janeiro (R$ 235,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 152,1 bilhões) lideram.
De 2019 para 2020, a Bahia caiu na participação na receita bruta total de serviços na região Nordeste após três anos de crescimento, passando de 31,5% para 30,9%.
Além disso, considerando-se um período mais longo, de dez anos, a Bahia é o estado que mais perde participação na receita de serviços do Nordeste, de 34,1% em 2011 para 30,9% em 2020. Nesse intervalo de tempo, o Ceará foi quem mais ganhou participação na receita do setor na região (de 16,0% para 18,2%).
Na Bahia, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por pouco mais de 1/3 de toda a receita bruta dos serviços (33,6% ou R$ 19,4 bilhões). Porém, de 2019 para 2020, esse grupo apresentou a maior queda absoluta na receita bruta (menos 3,5 bilhões ou -15,4%), puxado pelo transporte rodoviário (menos R$ 2,3 bilhões, ou -17,5%).
No outro extremo, entre 2019 e 2020, a atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares teve o maior aumento nominal na receita bruta (mais R$ 1,7 bilhão ou +10,2%), chegando a R$ 18,6 bilhões.
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