O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, nesta quarta-feira (27), o novo Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD). A plataforma online vai unificar informações de buscas em todo o país, com cruzamento automático de dados e integração de boletins de ocorrência.

Neste primeiro momento, apenas 12 estados das regiões Norte e Nordeste aderiram ao sistema: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Entre os ausentes estão Rio de Janeiro e São Paulo.

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O painel público do CNPD já reúne 47 banners de pessoas desaparecidas, com imagens, idade, vestimentas e breve resumo das circunstâncias. O material é disponibilizado pelas unidades federativas após análise e autorização das famílias. A consulta é georreferenciada, permitindo que os usuários visualizem casos próximos à sua localização e possam colaborar com informações.

De acordo com o MJSP, a ferramenta representa um avanço no enfrentamento ao problema, ao fortalecer investigações e ampliar a participação da sociedade. Em 2024, o Brasil registrou 81.022 desaparecimentos, dos quais 55.159 foram resolvidos, o equivalente a 68% dos casos.