Varejo baiano tem melhor mês de janeiro em 14 anos, diz IBGE

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Varejo baiano tem melhor mês de janeiro em 14 anos, diz IBGE

Só 3 das 27 unidades da Federação tiveram variações negativas 

Crédito: Divulgação

Em janeiro de 2024, as vendas do varejo na Bahia cresceram 6,2%, sustentando uma segunda alta consecutiva e mostrando importante aceleração (aumentando mais) frente a dezembro de 2023, quando haviam aumentado 0,5%, na série livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como o Natal).

O varejo baiano teve, nesse confronto, o 2º maior avanço das vendas dentre os estados, só abaixo do verificado em Mato Grosso (8,6%). Também foi um resultado significativamente superior ao do país como um todo (2,5%), e o crescimento mais expressivo, na passagem de dezembro para janeiro, para a Bahia, em sete anos, desde os 6,9% registrados em 2017.

Só 3 das 27 unidades da Federação tiveram variações negativas nas vendas do comércio varejista entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024: Santa Catarina (-1%), Maranhão (-0,1%) e Minas Gerais (-0,1%).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

Também na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2023, o resultado das vendas do varejo na Bahia foi positivo (11,8%), mostrando o 15º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (em alta desde novembro de 2022).

Foi o 3o aumento mais expressivo das vendas entre os estados, menor apenas do que os registrados no Amapá (16,8%) e em Mato Grosso (11,9%), e significativamente superior ao nacional (4,1%). Só Paraíba (-2,3%) e Espírito Santo (-0,7%) tiveram recuos nessa comparação.

Com esse resultado (11,8%), o comércio varejista da Bahia teve, em 2024, o seu melhor janeiro, em termos de avanço das vendas, em 14 anos, desde a alta de 13,0% registrada em janeiro de 2010.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 5,5%, também acima do indicador nacional (1,8%) e o 4o avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação, só abaixo dos acumulados em Tocantins (11,3%), Maranhão (9,7%) e Ceará (8,2%). 

 

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