Após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, realizada na quarta-feira (22), o senador Randolfe Rodrigues (Rede) voltou a provocar outros parlamentares com o intuito de ressuscitar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC). Segundo o líder da oposição no Senado, já foram obtidas 26 das 27 assinaturas mínimas necessárias.

Na Bahia, somente o petista Jaques Wagner assinou o requerimento para a criação da CPI. Por meio do Twitter, Randolfe indicou todos os senadores que assinaram o documento.

São eles: Randolfe Rodrigues (Rede); Paulo Paim (PT); Humberto Costa (PT); Renan Calheiros (MDB); Fabiano Contarato (PT); Jorge Kajuru (Podemos); Zenaide Maia (PROS); Paulo Rocha (PT); Omar Aziz (PSD); Rogério Carvalho (PT); José Antônio Reguffe (União Brasil); Leila Barros (PDT); Jean Paul Prates (PT); Jaques Wagner (PT); Eliziane Gama (Cidadania); Mara Gabrilli (PSDB); Nilda Gondim (MDB); Veneziano Vital (MDB); José Serra (PSDB); Tasso Jereissati (PSDB); Cid Gomes (PDT); Alessandro Vieira (PSDB); Dário Berger (PSB); Simone Tebet (MDB); e Eduardo Braga (MDB).

Segundo Randolfe, o senador Marcelo Castro (MDB), do Piauí, se comprometeu em assinar o requerimento "quando faltar apenas uma assinatura".

Em abril, a oposição chegou a obter as 27 assinaturas, mas parlamentares retiraram o apoio o que impediu a instalação do colegiado.

O requerimento para a criação da CPI afirma que o colegiado tem como objetivo "apurar as irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)".