Pessoas com fibromialgia têm atendimento prioritário em Feira de Santana

Saúde e Bem EstarDireito assegurado

Pessoas com fibromialgia têm atendimento prioritário em Feira de Santana

Carteira de identificação é o documento necessário 

Crédito: ACM/Secom/PMFS
Em Feira de Santana, cerca de 200 pessoas com fibromialgia realizaram a carteira de identificação para ter direito a atendimento preferencial em estabelecimentos públicos, privados e bancários. A prioridade é assegurada na Lei Municipal 3.962, de setembro de 2019.

O documento também pode ser apresentada para o atendimento prioritário em empresas comerciais que oferecem o serviço de pagamento de contas. A Lei garante ainda o direito a estacionar em locais destinados a pessoas com necessidades especiais.

Para obter a carteira de identificação da pessoa com fibromialgia, é preciso realizar o cadastro na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Basta apresentar o RG, CPF, comprovante de residência e o relatório médico com o diagnóstico da doença. O documento é emitido no mesmo dia e pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, no setor de protocolo.

Segundo a assistente social e referência técnica em Saúde da Pessoa com Deficiência da SMS, Ediliana Maciel Ramos, o acompanhamento de saúde a esses pacientes é fornecido por meio de atendimento multidisciplinar nas unidades de saúde, com médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas.

Quando necessário, é feito o encaminhamento desses pacientes para consultas com especialistas como reumatologista e neurologista, de maneira célere e prioritária. "Entendemos a dificuldade e a sensibilidade que é necessária no tratamento dessas pessoas", pontua.

A Lei 3.962 de setembro de 2019, institui o dia 12 de maio como o Dia Municipal da Fibromialgia, para contribuir com a conscientização, esclarecimento e divulgação de informações acerca da doença.

A DOENÇA

Fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença afeta 2,5% da população mundial, com maior incidência em mulheres entre 30 a 50 anos de idade. A fibromialgia não tem cura, mas com o tratamento adequado, combinado com terapias, os sintomas podem ser controlados. 

Com informações da Agência Brasil.

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Sábado, 03 Mai 2025

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