Nova operação interdita pousada em condições precárias e coíbe práticas ilegais no entorno da Rodoviária

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Nova operação interdita pousada em condições precárias e coíbe práticas ilegais no entorno da Rodoviária

Força-tarefa foi deflagrada na última quarta-feira (23), para combater a criminalidade e reordenar o entorno da rodoviária.

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado

Na manhã desta sexta-feira (25), foi realizada a terceira etapa da força-tarefa no entorno do Terminal Rodoviário de Feira de Santana. A operação foi deflagrada na última quarta-feira (23), com o objetivo de combater o tráfico de drogas na região, prender suspeitos, apreender materiais ilícitos, além de promover o reordenamento das ruas, através da limpeza pública, poda de árvores, iluminação e fiscalização dos estabelecimentos comerciais, como hotéis, pousadas, bares e restaurantes. 

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado

Durante as vistorias realizadas pela Vigilância Sanitária, em conjunto com outros órgãos, duas pousadas foram autuadas, sendo uma delas interditada, por comercializar produtos vencidos e apresentar condições sanitárias de total insalubridade.

"Nós encontramos alimentos e bebidas vencidos, em uma pousada e tudo foi descartado no mesmo local. Eles foram autuados, pois já estão com um processo em curso junto à Vigilância, de regularização, então foram notificados e orientados que é de suma importância a compra dos alimentos dentro do prazo de validade, por que uma intoxicação alimentar pode trazer gravidade maior e problemas de saúde. E outra pousada, nós interditamos, pois a parte dos fundos estava em situação de calamidade, com muito material em desuso, higiene precária, lavagem de roupas de cama e toalhas de forma completamente inadequada", informou Thais Marques, chefe da Vigilância Sanitária. 

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado

Ela informou ainda que a pousada interditada foi orientada a apresentar, em um prazo de três dias, o contrato com um serviço externo de lavanderia, além de se adequar às normas sanitárias exigidas para retomar o funcionamento.

"Quando nos procurarem para desinterditar o local, eles deverão tomar as medidas necessárias no fundo do imóvel. Estamos tentando desmistificar a visão punitiva que se tem da Vigilância Sanitária, pois nosso intuito é prestar um bom serviço, orientar os estabelecimentos, pois uma vez que estando legais não têm porque ser alvo de denúncia, ficar com uma visão negativa."

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado

Localização de suspeitos

O Delegado da Polícia Civil, Eudes Aquino, que é titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), destacou que o órgão atuou no apoio aos órgãos de fiscalização, tanto estaduais quanto municipais, como também capitaneou a identificação de pessoas com suspeita de ligação com o tráfico de drogas e outras ilicitudes.

"Se houver algum tipo de resistência à fiscalização, a Polícia Civil irá atuar com o procedimento legal, e estamos fazendo o levantamento, abordando suspeitos, para combater o tráfico de drogas", frisou.

O Secretário municipal de Prevenção à Violência, Luziel Andrade, destacou a importância de ações terem continuidade.

"Esta é uma continuação da primeira, pois não foi possível fiscalizar todos os estabelecimentos e hoje estamos fazendo uma operação nos pontos que mais merece observação e tem alguma situação a ser revista. Está havendo uma união muito grande das forças de segurança e todas as secretarias. O resultado será de todos e temos que fazer com que isso seja mantido. Tem que haver o acompanhamento."

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado

A secretária Márcia Ferreira, da Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), esclareceu papel do órgão durante a operação.

"Nós fazemos parte desta ação integrada, com o objetivo de fiscalizar o comércio formal e informal. Estamos averiguando a documentação dos estabelecimentos, se está regular ou não, e ao mesmo tempo, juntamente com a Fiscalização Preventiva Integrada, verificando quem está dentro dos apartamentos, fazendo uma vistoria completa para ver se há alguma ilicitude. O plano é darmos continuidade aqui e em outras áreas, mas isso depende da coordenação geral da operação."

Segundo o Major PM Fernando, comandante da 64ª CIPM, a força-tarefa não tem um prazo definido para terminar.

"Desde quarta-feira iniciamos a operação e estamos dando continuidade, não tem hora nem dia para o fim desta ação, enquanto tiver demanda e locais a serem fiscalizados estaremos aqui dando apoio às secretarias municipais. Estamos reorganizando o trânsito, fazendo poda de árvores, removendo pontos de ônibus, limpeza pública, melhorando a iluminação, pois tudo isso contribui para melhorar a segurança pública no entorno da Rodoviária", completou. 

Foto: Amaury Jr./ Folha do Estado
 

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Sábado, 26 Julho 2025

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