PMBA se manifesta após prisão de capitão em Megaoperação
A corporação ainda reafirmou o compromisso com a ética e a sociedade baiana
"A PMBA reafirma seu compromisso permanente com a legalidade, a disciplina institucional e a ética profissional que norteiam a atuação de seus integrantes em defesa da sociedade baiana", comunicou a nota enviada ao Bahia.ba.
O capitão foi detido através da Corregedoria da Corporação. Além dele, mais 38 pessoas foram presas. As prisões ocorreram nas primeiras horas desta quinta-feira (11). A Justiça autorizou a solicitação do Deic para o bloqueio de R$ 100 milhões dos investigados na ação.
As prisões foram efetuadas em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, na Região Metropolitana (RMS), além dos municípios de Porto Seguro e Feira de Santana. Também ocorreram em cidades de São Paulo, Sergipe, Pernambuco e Espírito Santo.
O objetivo das ações é desarticular a cadeia de comando e neutralizar a atuação de integrantes de uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas, crimes violentos letais intencionais e patrimoniais, além da lavagem de dinheiro e da disputa por territórios.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, dois laboratórios de entorpecentes foram desarticulados em Porto Seguro e no bairro de Stella Maris, em Salvador. Nos locais, foram apreendidos insumos, equipamentos e drogas prontas para comercialização. Armas e munições também foram localizadas. As diligências estão em andamento para localizar outros alvos.
A megaoperação conta com equipes dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Polícia Judiciária (COPJ), além do apoio da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI/SSP-BA), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Polícia Militar, Polícia Federal e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap).
Seguno o portal soteropolitano, o militar já havia sido preso anteriormente, em 2024, suspeito de participar de um esquema de compra e venda de armas de fogo, que abastecia facções criminosas. Na ocasião, a prisão dele ocorreu na ação da Operação Fogo Amigo.
Veja a nota completa da PMBA
"A Polícia Militar da Bahia informa que a Corregedoria da Corporação realizou o cumprimento de um mandado de prisão que teve como alvo um oficial da PMBA, tendo em vista a necessidade de aprofundamento de investigações sobre o eventual envolvimento do militar em crimes tipificados na Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006).
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