Quatro homens são presos na Bahia em operação contra adulteração e revenda de motos
Ações ocorreram nas primeiras horas da manhã desta terça-feira
Quatro homens foram presos em cidades do interior da Bahia durante uma operação que mirou um esquema interestadual de roubos, furtos, adulteração e revenda clandestina de motocicletas. As ações ocorreram nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (18), na região oeste, com cumprimento de mandados em Santa Maria da Vitória, Correntina e Carinhanha.
Em Carinhanha, a polícia cumpriu três mandados de prisão preventiva contra um homem de 28 anos e dois de 20 anos. Um deles é apontado como integrante do núcleo logístico da organização criminosa. Também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de quatro veículos com sinais identificadores adulterados, uma arma de fogo tipo cartucheira e materiais usados na prática dos crimes. As ações ocorreram tanto na área urbana quanto na zona rural do município.
O principal alvo do grupo monitorado na Bahia, um homem de 19 anos, foi preso em Santa Maria da Vitória. As investigações indicam que ele era responsável pela logística de distribuição das motocicletas adulteradas. Ele foi localizado em uma residência no bairro Roberto. Em Correntina, equipes apreenderam duas motos adulteradas, uma arma de fogo e três celulares com dados operacionais e financeiros ligados ao esquema.
📱 Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp
A investigação, em andamento há um ano, aponta que a organização criminosa atuava em vários estados e é responsável por cerca de 150 motocicletas roubadas, furtadas e adulteradas entre 2024 e 2025. De acordo com a Polícia Civil, o grupo movimentou mais de R$ 1,1 milhão por meio de contas de terceiros e empresas de emplacamento utilizadas para dissimular a origem dos veículos.
O esquema era dividido em núcleos. No Distrito Federal, ficava a base responsável por roubos, furtos e adulteração de sinais identificadores. Em Goiás, eram feitas falsificações e manipulação de dados. Já na Bahia, um braço logístico atuava no transporte interestadual das motos adulteradas e na lavagem de dinheiro gerada pelo grupo.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.