TJ mantém prisões de empresário feirense e mais 7 investigados por grilagem de terras
A manutenção da prisão ocorre após decisão da juíza Sebastiana Costa Bomfim, da 2ª Vara Criminal.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) prorrogou por mais cinco dias as prisões temporárias dos oito investigados na Operação Sinete, realizada pela Polícia Civil, para desarticular o grupo criminoso, responsável por fraudes documentais, grilagem de terras e lavagem de capitais em Feira de Santana e municípios vizinhos.
Permanecerão presos temporariamente o empresário Oyama Figueiredo, Arnaldo Novais Melo, Geraldo Bispo Ferreira, Luana Cajado Figueiredo, Livia Cajado de Figueiredo Cosmo, Pedro Henrique dos Reis Figueiredo, José Marlos Viana e Vanderlino Oliveira Evangelista. Eles foram presos na última quarta-feira (26), durante a ação.
A manutenção da prisão ocorre após decisão proferida neste domingo (30) pela juíza Sebastiana Costa Bomfim, da 2ª Vara Criminal. Segundo ela, a medida busca impedir que os investigados realizem a destruição de provas e se rearticulem.
A operação
A ação integra medida cautelar deferida pelo Poder Judiciário, que autorizou o cumprimento de 47 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão temporária.
Permanecerão presos temporariamente o empresário Oyama Figueiredo, Arnaldo Novais Melo, Geraldo Bispo Ferreira, Luana Cajado Figueiredo, Livia Cajado de Figueiredo Cosmo, Pedro Henrique dos Reis Figueiredo, José Marlos Viana e Vanderlino Oliveira Evangelista. Eles foram presos na última quarta-feira (26), durante a ação.
A manutenção da prisão ocorre após decisão proferida neste domingo (30) pela juíza Sebastiana Costa Bomfim, da 2ª Vara Criminal. Segundo ela, a medida busca impedir que os investigados realizem a destruição de provas e se rearticulem.
A operação
A ação integra medida cautelar deferida pelo Poder Judiciário, que autorizou o cumprimento de 47 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão temporária.
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Durante as diligências, foram apreendidos doze carros, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e diversos documentos. O sequestro judicial de valores e bens também foi determinado, com bloqueio autorizado de até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ dos investigados.
As apurações conduzidas no âmbito do inquérito instaurado pela Polícia Civil, através do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) identificaram uma estrutura formada por servidores de cartórios de registro de imóveis, empresários, advogados, corretores de imóveis e agentes de segurança pública. O conjunto probatório aponta para um sistema de falsificação e manipulação de documentos públicos e judiciais, com uso indevido de procurações, certidões e decisões judiciais para apropriação clandestina de propriedades. Em alguns casos, houve emprego de coação, violência e porte irregular de arma de fogo.
A investigação avançou a partir de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, análises financeiras, diligências de campo e correições administrativas, o que permitiu reunir elementos suficientes para o deferimento das medidas. Também foi determinado o afastamento cautelar de servidores públicos suspeitos de participação no esquema.
Durante as diligências, foram apreendidos doze carros, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e diversos documentos. O sequestro judicial de valores e bens também foi determinado, com bloqueio autorizado de até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ dos investigados.
As apurações conduzidas no âmbito do inquérito instaurado pela Polícia Civil, através do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) identificaram uma estrutura formada por servidores de cartórios de registro de imóveis, empresários, advogados, corretores de imóveis e agentes de segurança pública. O conjunto probatório aponta para um sistema de falsificação e manipulação de documentos públicos e judiciais, com uso indevido de procurações, certidões e decisões judiciais para apropriação clandestina de propriedades. Em alguns casos, houve emprego de coação, violência e porte irregular de arma de fogo.
A investigação avançou a partir de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, análises financeiras, diligências de campo e correições administrativas, o que permitiu reunir elementos suficientes para o deferimento das medidas. Também foi determinado o afastamento cautelar de servidores públicos suspeitos de participação no esquema.
A operação contou com o apoio da Força Correcional Especial Integrada (FORCE), da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia, da Corregedoria da Polícia Civil da Bahia e da Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia. As medidas foram executadas de forma simultânea, garantindo a preservação das provas e a segurança dos agentes. As investigações seguem para delimitar responsabilidades, identificar possíveis novos envolvidos.
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