Vereador baiano é investigado por ter matado secretário municipal

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Vereador baiano é investigado por ter matado secretário municipal

Parlamentar é sargento da reserva da Polícia Militar

Crédito: Divulgação

O vereador alvo de uma operação da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), na manhã desta terça-feira (6), é investigado por ter matado o secretário de Administração da cidade de Itaeté, na região da Chapada Diamantina.

O parlamentar eleito em 2020 é  Dorival Freitas Macedo, conhecido como sargento Dorival, de 58 anos, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Um comparsa dele foi preso em flagrante na operação, por posse ilegal de arma de fogo. Conforme a SSP-BA, ele e dois comparsas são investigados por terem matado Márcio Oliveira Matos , em 2018.

Na época do crime, a vítima era secretário de Administração do município e uma das lideranças do Movimento Sem Terra (MST). Márcio foi assassinado na frente do filho, que tinha 6 anos. a vítima teria sido morta por ter descoberto fraudes contratuais nas finanças de Itaeté e adotado medidas de contenção de gastos .

Na casa de Dorival foram apreendidos documentos, armas, munições e um notebook. O material foi levado, junto com os armamentos apreendidos na casa do comparsa. O material será encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Assassinato

Marcio foi morto na propriedade rural em que morava, na cidade de Iramaia, que fica a cerca de 30 km de Itaeté. Ele foi assassinado aos 33 anos, na frente do filho. Na época do crime, a polícia havia descartado a hipótese de latrocínio – que é o roubo seguido de morte.

Márcio Matos, mais conhecido como Marcinho, era filho do ex-prefeito de Vitória da Conquista e ex-deputado estadual Jadiel Matos. Aos 21 anos, foi eleito o mais jovem integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O governo da Bahia, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o do Grupo Especial de Mediação de Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau) lamentaram o crime, na época. 

 

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