Ponto e Vírgula 15/04/2025
Sobe - A Bahia, que de acordo com os dados do Censo Escolar, é o Estado com o maior número de alunos quilombolas matruculados na rede de ensino.
Desce - O governo russo, que sequer respeitou o início da Semana Santa e promoveu novos ataques na Ucrânia deixando 34 mortos e 119 feridos.
Porta Aberta
Mesmo admitindo serem remotas as possibilidades, o deputado federal Neto Carletto (Avante), disse ontem (14), que as portas do partido estão abertas para o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), "Seria um sonho, uma maravilha, mas Rui Costa já foi governador, é ministro, tem uma vida no PT. A gente sabe que é muito difícil ele deixar seu partido. O ministro não deixa de ser nosso amigo e um grande aliado do Avante, muito amigo do ex-deputado Ronaldo Carletto", disse em entrevista ao Grupo Lomes de Comunicação.
Provocou
Na mesma entrevista, Carletto provocou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), e disse que ele deve ser candidato a deputado federal, no pleito do ano que vem. "Ele precisa conversar mais com seus aliados, se articular melhor, está fazendo uma péssima articulação. Isso quem diz são os próprios ex-aliados dele. ACM Neto não atende um telefonema, não responde uma mensagem de WhatsApp, não dá a menor atenção para seus aliados. Deverá mesmo ser candidato a deputado federal", afirmou.
Novos espaços
Para o deputado, que deixou o PP e ingressou no Avante, a legenda já ganhou corpo para pleitear novos espaços na base de apoio do governador Jerônimo Rodrigues. "Nós crescemos o Avante, com o ex-deputado Ronaldo Carletto. Colocamos ele em posição de disputar qualquer cargo e qualquer espaço, mas não sabemos ainda quais. Sabemos que a sigla chega fortalecida para a eleição de 2026. Crescemos muito e de forma muito organizada", afirmou o parlamentar.
Críticas
O presidente do PL-BA e pré-candidato ao Governo do Estado em 2026, João Roma, voltou a fazer críticas sobre a forma de governar do PT. Em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, ontem (14), Roma acusou a sigla de usar o tradicional método do "toma lá, dá cá" para atrair prefeitos. Segundo ele, os municípios precisam, muitas vezes, "se ajoelhar" e "dizer amém" ao governador do PT para receber benefícios como ambulâncias ou recursos.
Livrou a cara
Roma, porém, livrou a cara dos prefeitos ao ressaltar que eles não devam ser julgados, neste momento, por se envolverem nesse tipo de prática. "O prefeito tem que ajudar a sua população. As prefeituras estão sem estrutura de serviço de saúde, o prefeito tem que pagar a gasolina da PM para poder ter uma viatura no seu município e o crime organizado tomando conta com toque de recolher. Então, se o preço é esse, essa política velha, vamos fazer de conta", afirmou.
Diálogo
Durante a entrevista, Roma também comentou a retomada do diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que também é pré-candidato ao governo da Bahia, mas pelo União Brasil. Segundo Roma, a conversa com Neto não teve como objetivo discutir a formação de chapas para as eleições de 2026, mas sim buscar convergência sobre o futuro político da Bahia e do Brasil. "O diagnóstico é claro: esse período do governo do PT não está bom para ninguém", afirmou.
Redes sociais
O governo federal pretende reabrir o diálogo com o Congresso Nacional, nas próximas semanas, para tentar incluir novamente na pauta legislativa o debate sobre a regulação das plataformas digitais. A informação foi confirmada pelo secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant, durante palestra, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo Brant, o Executivo está finalizando sua posição sobre o tema, tanto no mérito quanto na estratégia de tramitação. Ele defendeu que a regulação precisa equilibrar três pilares: a responsabilidade civil das plataformas; o dever de prevenção e precaução - para evitar a disseminação de conteúdos ilegais ou prejudiciais; e a mitigação de riscos sistêmicos à sociedade.
Proposta
A principal proposta em discussão sobre o tema é o Projeto de Lei 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News. O texto já foi aprovado, no Senado, mas segue travado na Câmara dos Deputados por falta de consenso entre os parlamentares. O projeto prevê regras mais rígidas para atuação de plataformas digitais e mecanismos de responsabilização por conteúdos veiculados nas redes. Atualmente, essas empresas estão submetidas ao Marco Civil da Internet, de 2014. O Artigo 19 da lei limita a responsabilização das plataformas, a casos, em que há descumprimento de ordem judicial de remoção de conteúdo, salvo exceções envolvendo imagens íntimas sem consentimento ou infrações de direitos autorais.
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