Quinze aeroportos do país serão concedidos ao setor privado na sétima rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal, marcado para a quinta-feira (18), em sessão pública na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A expectativa do Ministério da Infraestrutura é que os vencedores do certame invistam pelo menos R$ 7,3 bilhões na modernização dos terminais ao longo dos 30 anos de concessão.

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, acompanha o leilão na B3, em São Paulo, com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com a sétima rodada de concessões, o Brasil deve atingir neste ano a marca de 49 terminais aéreos concedidos à iniciativa privada. De acordo com a modelagem do projeto, os aeródromos foram divididos em três blocos: Bloco Aviação Geral, integrado pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), com R$ 560 milhões em investimentos previstos; Bloco Norte II, formado pelos terminais aéreos de Belém (PA) e Macapá (AP), com R$ 875 milhões em investimentos previstos; e Bloco SP/MS/PA/MG, formado pelos aeroportos de Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). O investimento previsto é de R$ 5,8 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões somente em Congonhas (SP), um dos aeroportos com o maior fluxo de passageiros do Brasil.