Após 22 dias do atentado contra o ônibus do Fortaleza na capital pernambucana, a Polícia Civil de Pernambuco realizou nesta sexta-feira (15) a primeira operação para deter os responsáveis pelo incidente. Nomeada de "Hooligans", a ação resultou na prisão de suspeitos e na execução de mandados de busca e apreensão domiciliar. A investigação, que mira a Associação Criminosa por tentativa de homicídio, tumulto e dano, promete trazer justiça ao caso que abalou o cenário esportivo local.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, a operação "Hooligans" está em curso com sete mandados de prisão e busca domiciliar. Até o momento, três suspeitos foram detidos, incluindo um membro identificado com vestimenta da Torcida Jovem do Sport, organização suspeita do ataque. Os mandados estão sendo cumpridos em três cidades da Região Metropolitana.

A investigação, iniciada em fevereiro de 2024, mobilizou 60 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães. Coordenada pelo Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), a operação é presidida pelos delegados Raul Junges e Paulo Moraes, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, demonstrando o compromisso das autoridades em combater a violência nos estádios.

O atentado, ocorrido após o jogo entre Sport e Fortaleza na Arena de Pernambuco, deixou seis jogadores do Leão do Pici feridos, gerando indignação e repúdio. Com os suspeitos sob custódia, a expectativa é que a justiça seja feita e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança e a integridade dos envolvidos no cenário esportivo.