Referência no Norte e Nordeste do País, Hospital Otorrinos inova na Residência Médica e engradece Feira de Santana e região

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Referência no Norte e Nordeste do País, Hospital Otorrinos inova na Residência Médica e engradece Feira de Santana e região

O Otorrinos teve a primeira residência na área de otorrinolaringologia

Crédito: Divulgação

Idealizado, primeiramente, por dois colegas de Residência (modalidade de ensino de pós-graduação destinada aos médicos, sob a forma de curso de especialização). Foi assim que iniciou em meados dos anos 80 a Clínica Otorrino aqui em Feira de Santana. Após um tempo, os dois colegas decidiram que poderiam transformar a clínica em um hospital, que hoje é conhecido, em toda cidade e região, como Hospital Otorrinos.

"Assim, depois dessa etapa, eu convidei outro colega Paulo Perazzo e também o meu irmão Marcelo Almeida. Com isso, fizemos esse quarteto e resolvemos ampliar aqui o hospital. Então nós começamos com uma sala de centro cirúrgico e agora, com a reforma, nós estamos já com quatro salas de cirurgia e 20 leitos", conta o doutor Washington Almeida, diretor médico do Hospital (e um dos idealizadores da clínica/hospital, junto com Milton Pamponet).

Dessa forma, o que destaca o hospital de outros da cidade é que o Otorrinos conta com alunos chamados de Residentes. "A residência médica quando juntou nós quatro, a gente pensou: vamos fazer uma residência?! E nós fomos agraciados com a primeira residência na área de otorrinolaringologia credenciada e reconhecida pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia isso há 25 anos. Hoje, nós temos egressos dessa residência 54 que já estão formados. E nós temos hoje aqui nove residentes", explica o doutor.

A princípio, o curso de Residência dura três anos, mas se o aluno optar pode continuar fazendo outras especializações na área de cirurgia plástica da face. Questionado se o Otorrinos é também um hospital escola Washington responde: "Sim, é um hospital escola, pois nós formamos esse pessoal. Todo ano são formados três residentes. Logo, daqui da residência são formados 3 residentes, ele faz R1 R2 R3 então de ano em ano entram 3 e saem três".

Crédito: Dr. Washington Almeida, diretor médico do Hospital e um dos idealizadores da residência | Divulgação

Sobre como funciona o processo seletivo dos alunos o diretor geral explica "O aluno(a) envia o currículo e realiza uma prova. E nossa residência é reconhecida não só pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cérvico-facial, mas, também, pelo MEC. Então o pessoal que é chamado e que vem pela associação, nós fazemos uma prova aqui, no final do ano e é selecionado. E o pessoal do MEC, eles fazem uma outra prova, via SUS, e depois eles fazem a opção para gente trancar".

"Os alunos que vão para o mercado de trabalho são pessoas que, realmente, já têm um cabedal clínico e cirúrgico. Então, no mercado de Feira, existem vários ex-residentes que trabalham em excelentes clínicas com excelentes trabalhos. Então, aqui nós passamos a formação não só clínica, mas também ética.

Além disso, a contribuição do Otorrinos para o desenvolvimento de Feira de Santana, acontece, segundo Dr. Washington Almeida, porque "contribui gerando emprego, por exemplo, aqui, temos 94 funcionários. Para além disso, nós temos duas clínicas em Feira e uma em Coité. É o dinamismo, pois geramos emprego e renda para a cidade" finaliza o doutor.

 

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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