Agentes políticos de Madre de Deus são investigados por suspeita de fraudes em licitações
Investigações apontam ainda lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e corrupção; esquema movimentou mais de R$ 4,5 milhões
Foto: Divulgação/ MPBA
O Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio da Unidade de Assessoramento e Investigação da Procuradoria-Geral de Justiça Adjunta para Assuntos Jurídicos (Unai) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou nesta sexta-feira, dia 12, a 'Operação Xeque-Mater' , que investiga organização criminosa envolvendo agentes políticos de Madre de Deus, responsável por fraudes em procedimentos licitatórios, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em endereços localizados nos municípios de Madre de Deus, São Francisco do Conde, Senhor do Bonfim, Salvador e Lauro de Freitas. Entre os alvos estão agentes públicos municipais e empresas do ramo de eventos e locações, utilizadas para dar aparência de legalidade às contratações. Em Madre de Deus, os alvos incluem a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e imóveis ligados a secretários municipais.As investigações, conduzidas pelo MPBA, revelaram um sofisticado esquema que simulava competitividade em credenciamentos e pregões eletrônicos, beneficiando empresas vinculadas a agentes políticos e seus familiares, incluindo a tentativa de dissimular a condução da movimentação logística e financeira do esquema.
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Segundo o apurado, o grupo criminoso é liderado por um dos agentes políticos alvos da operação e direcionou de forma fraudulenta mais de R$ 4,5 milhões em contratos, no período de 2021 e 2023. As investigações do MPBA indicam que o montante fraudado pode ser ainda maior, uma vez que as empresas envolvidas seguem contratadas, totalizando até abril deste ano R$ 13,9 milhões em valores direcionados a elas.
A ação conta com o apoio da Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), e da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Choque.
Segundo o apurado, o grupo criminoso é liderado por um dos agentes políticos alvos da operação e direcionou de forma fraudulenta mais de R$ 4,5 milhões em contratos, no período de 2021 e 2023. As investigações do MPBA indicam que o montante fraudado pode ser ainda maior, uma vez que as empresas envolvidas seguem contratadas, totalizando até abril deste ano R$ 13,9 milhões em valores direcionados a elas.
A ação conta com o apoio da Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), e da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Choque.
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