A foto que fez Muhammad Ali virar imortal no esporte
Imagem do nocaute em Liston completa 60 anos e segue histórica
Era 25 de maio de 1965. Um jovem fotógrafo chamado Neil Leifer, então com 22 anos, estava posicionado no canto do ringue. Diante de pouco mais de 4 mil pessoas em uma pista de hóquei no Maine, ele clicou o instante exato em que Muhammad Ali, gigante, vibrava sobre Sonny Liston, derrubado no chão após um soco fulminante. O grito do campeão ressoava: "Levante e lute, otário!"
A imagem, curiosamente, não foi capa da Sports Illustrated nem ganhou destaque na época. Ficou escondida, jogada na última página, quase esquecida. Mas o tempo, senhor absoluto das grandes histórias, tratou de colocá-la no devido lugar. Hoje, seis décadas depois, é considerada por muitos a maior fotografia esportiva de todos os tempos.
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O próprio Leifer, hoje com 82 anos, admite: foi sorte, posicionamento e um pouco de ousadia. Com sua Rolleiflex de médio formato, armou flashes seis metros acima do ringue e apertou o botão no exato segundo em que a história foi escrita. Entre fumaça de charutos, lona bege sem publicidade e suor escorrendo, surgiu a foto que transformou Ali em lenda e imortalizou a essência do boxe.
Curioso é que, à época, ninguém imaginava a força daquele clique. Nem Leifer. Nem a revista. Nem o mundo. Mas o tempo fez justiça. Porque não era apenas uma vitória no ringue. Era o símbolo de um novo tempo, de um lutador que não foi só campeão dos pesos-pesados, mas também da resistência, dos direitos civis e da luta contra injustiças. E aquela foto... Ah, aquela foto fala até hoje.
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