Acusações de vodu marcam queda nigeriana
Treinador aponta gestos suspeitos em disputa decisiva de pênaltis
A eliminação da Nigéria na repescagem africana para a Copa de 2026 ganhou contornos inesperados após o empate por 1 a 1 e a derrota nos pênaltis diante da República Democrática do Congo em Rabat. O técnico Éric Chelle acusou um membro da delegação congolesa de realizar gestos que ele classificou como vodu durante as cobranças. O episódio ampliou a tensão que já cercava um duelo decisivo e terminou em tumulto logo após o último chute.
A análise do jogo mostra uma Nigéria competitiva, porém limitada na criação de jogadas em um confronto marcado por equilíbrio físico e emocional. A disputa por pênaltis expôs um elenco sob forte pressão e incapaz de controlar o ambiente adverso. Do outro lado, o Congo manteve constância nas execuções e conseguiu transformar uma partida taticamente travada em acesso à repescagem intercontinental.
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A classificação congolesa projeta uma nova chance de retorno ao cenário global, já que o próximo compromisso será em março no México. A Nigéria, por sua vez, soma mais uma ausência dolorosa no ciclo mundialista e vê a turbulência crescer antes do planejamento para o futuro imediato. As denúncias públicas também devem mobilizar dirigentes e gerar discussões sobre conduta nas áreas técnicas.
O episódio revela um futebol africano de enorme intensidade competitiva, porém ainda vulnerável a narrativas paralelas que desviam do desempenho em campo. A discussão sobre gestos e interpretações simbólicas exige apuração, mas não pode ofuscar o fato de que a Nigéria falhou nos momentos decisivos. A eliminação expõe lacunas estruturais e emocionais que o país precisa enfrentar sem terceirizar responsabilidades.
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