Atlético-GO dispensa atletas sub-17 após foto com atriz pornográfica viralizar
Clube justifica cortes por desempenho, mas episódio levanta questionamentos públicos
O Atlético-GO viveu uma semana de turbulência extracampo quando três atletas de seu time sub-17 foram dispensados após posarem para foto com uma atriz pornográfica em aeroporto. A imagem, publicada pelos próprios jogadores, circulou rapidamente nas redes sociais, tornando-se viral. Oficialmente, o clube negou qualquer relação entre a fotografia e as rescisões, afirmando que o desligamento seguiu critérios de desempenho técnico. Ao todo, seis atletas deixaram a base, em um momento em que a equipe amarga a lanterna do Campeonato Brasileiro Sub-17, somando apenas três pontos em 16 rodadas e sofrendo goleada recente de 8 a 1 para o Grêmio.
Tecnicamente, o corte de jovens atletas em fase de formação é uma prática sensível, que exige equilíbrio entre disciplina, performance e gestão de imagem. A coincidência do episódio viralizado com o momento crítico do time levanta questionamentos sobre a decisão administrativa. Do ponto de vista estratégico, a base do Atlético-GO enfrenta falhas consistentes de rendimento em campo, mas a exposição digital dos jogadores adiciona complexidade: jovens talentos agora navegam entre cobrança técnica e escrutínio público permanente, situação inédita em categorias de base há menos de uma década.
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A repercussão do caso transcende o clube e projeta impactos para a formação de atletas em todo o país. O episódio evidencia que a gestão de imagem passou a ser tão relevante quanto a performance esportiva na permanência de um jogador em equipes de base. Além disso, a pressão da torcida e da mídia cria um efeito multiplicador: deslizes podem ser interpretados como indisciplina ou fator decisivo para desligamento. Para o Atlético-GO, o desafio é recuperar resultados enquanto mantém credibilidade diante de um público atento e de atletas expostos.
A decisão administrativa, embora oficializada sob critérios de desempenho, demonstra a dificuldade das instituições em separar falhas esportivas de episódios extracampo amplificados digitalmente. O caso revela uma realidade inevitável do futebol contemporâneo: jovens atletas não competem apenas dentro das quatro linhas, mas também na arena digital, onde uma fotografia ou postagem pode influenciar trajetórias profissionais. Há lições claras para clubes, pais e treinadores: é preciso educar para a disciplina, mas também para a gestão da imagem, equilibrando rigor e compreensão do ambiente hiperexposto em que a nova geração atua.
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