O Bahia se prepara para um momento crucial no calendário. Após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes, o Tricolor terá uma sequência de três partidas em Salvador: Fortaleza, Atlético-MG e América de Cali, compromissos que podem ditar o tom do segundo semestre. Com 75% de aproveitamento como mandante em 2025, o Esquadrão chega embalado pelo bom desempenho recente no Brasileirão e com a confiança de quem conhece o caminho das pedras jogando diante da sua torcida.

No campo, a estratégia de Rogério Ceni será colocar intensidade máxima nos confrontos de mata-mata, especialmente contra Fortaleza e América de Cali. O jogo contra o Atlético-MG, por ser válido pela 13ª rodada do Brasileiro, aparece como o mais administrável da sequência. O Bahia tem mostrado padrão tático ajustado, principalmente no setor defensivo, onde o time evoluiu bastante. A variação entre linhas baixas e saídas rápidas tem sido uma das armas do time baiano, que precisa manter a pegada para não deixar a carruagem emperrar.

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Dentro do cenário nordestino, o Bahia vive um daqueles momentos que relembram os tempos dourados de conquistas regionais. A Fonte Nova, sempre barulhenta como feira em dia de sábado, volta a ser um caldeirão respeitado nacionalmente. O Tricolor tenta reeditar campanhas sólidas, como as da Copa do Nordeste de 2017 e 2021, além de reescrever sua história recente na Sul-Americana, competição onde não avança desde a edição de 2020. O orgulho local respira por vitórias que reforcem o protagonismo do clube na região.

O Bahia tem nas mãos a faca, o queijo e, se cochilar, o prato pode cair da mesa. O desafio será segurar a regularidade ao longo da maratona, sem deixar a empolgação virar acomodação. Ceni sabe que o time precisa se impor em casa e buscar maturidade fora dela. O torcedor já viu muitas arrancadas baianas ficarem pelo meio do caminho, mas a atual configuração, com elenco reforçado e moral em alta, pode ser a senha para um 2025 mais próspero e menos sofrido para os lados de Salvador.