Bahia busca pentacampeonato e supremacia histórica na Copa do Nordeste
Tricolor chega embalado, defende vantagem e persegue marcas inéditas na decisão
A goleada por 4 a 1 sobre o Confiança, em Aracaju, colocou o Bahia em posição privilegiada para a finalíssima da Copa do Nordeste, marcada para este sábado, na Arena Fonte Nova. O Tricolor pode até perder por dois gols de diferença e ainda assim erguer a taça. Mais do que o título, o clube joga para se isolar como o maior campeão do torneio regional, alcançando a quinta conquista e ultrapassando o rival Vitória. O cenário é de festa anunciada, mas também de cobrança: a expectativa em Salvador é de que o Esquadrão ratifique, com números, a dominância que já demonstrou em campo.
Do ponto de vista técnico, a equipe de Rogério Ceni tem sustentado a campanha na intensidade ofensiva. São 24 gols marcados, o melhor ataque da competição, sustentado por uma combinação de veteranos de elite, como Everton Ribeiro, e peças jovens que oferecem vigor. O meio-campo tem conseguido ditar ritmo, com Rodrigo Nestor e Acevedo dando fluidez, enquanto Lucho Rodríguez desponta como protagonista na briga pela artilharia. O Confiança, por sua vez, chega ao jogo com a difícil missão de reverter um quadro quase irreversível. Dependerá de uma atuação defensiva sem falhas e da inspiração de Neto Oliveira, ainda vivo na disputa individual pela artilharia.
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As consequências da decisão ultrapassam o placar. O título colocará o Bahia no topo isolado do Nordeste, mas também pode garantir a melhor campanha da história do torneio, superando os 83,3% de aproveitamento do Sport em 1994. Há ainda metas paralelas: consolidar a hegemonia em finais, confirmar o protagonismo em assistências e coroar a trajetória com um artilheiro. Para o Confiança, resta a oportunidade de impedir a festa tricolor e transformar um título improvável em capítulo memorável de sua história.
A leitura crítica do confronto aponta para um dilema: a Copa do Nordeste precisa de finais equilibradas para manter seu prestígio competitivo, mas a superioridade do Bahia em 2025 expôs o abismo entre um clube consolidado e adversários em construção. Ao mesmo tempo, é inegável que o Esquadrão soube aproveitar investimento, estrutura e elenco para traduzir em resultados a condição de favorito. Se confirmar o penta, caberá ao Bahia não apenas celebrar, mas também assumir a responsabilidade de elevar o nível técnico do torneio que domina, sob pena de transformar hegemonia em monotonia.
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