Bahia perde em casa e segue afundado na Série A juvenil
Pivetes de Aço lutam, mas falham contra Flamengo em Camaçari
Na tarde desta terça-feira, o Bahia Sub-17 viu suas pretensões tropeçarem mais uma vez no Campeonato Brasileiro da categoria. Jogando no CT Evaristo de Macedo, em Camaçari, o Tricolor sofreu revés por 2 a 1 diante do Flamengo, que soube aproveitar os erros para garantir a vitória. Com apenas duas vitórias em oito rodadas, os Pivetes de Aço amargam a penúltima colocação, acumulando sete pontos e mostrando uma campanha preocupante na elite juvenil do país.
Tecnicamente, a equipe baiana dominou a posse de bola, mas esbarrou numa eficiência precária na finalização e numa atenção falha na defesa, que resultou no gol da virada rubro-negra ainda no primeiro tempo. O treinador estreante Carlos Larocca enfrenta o desafio de aprimorar a maturidade tática do time, sobretudo na transição defensiva, onde a equipe cedeu espaços fatais. A falta de contundência ofensiva, mesmo com a posse controlada, expõe um desequilíbrio que precisa ser corrigido para evitar queda ainda mais vertiginosa na tabela.
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Historicamente, a base do Bahia já produziu talentos que brilharam não só regionalmente, mas no cenário nacional, com a tradicional vocação do Nordeste para formar jogadores com técnica apurada e ginga. Contudo, o momento atual não escapa daquilo que já se viu em outras temporadas difíceis, onde o time juvenil patina entre resultados ruins e instabilidade estrutural. O desafio passa a ser reconectar o clube às raízes do futebol baiano e nordestino, para que os garotos possam despontar e honrar a camisa com a mesma altivez das gerações anteriores.
Projetando o cenário para o restante de 2025, o Bahia Sub-17 precisa de uma injeção urgente de confiança e trabalho integrado, sob pena de continuar a sofrer as consequências de um processo formativo ainda longe do ideal. É momento de reavaliar métodos, dar voz à experiência e não permitir que a base siga no limbo, à mercê da famosa "maré de azar". O Tricolor baiano deve lembrar que, em terra de dengo e capricho, não se entrega tão fácil o jogo — nem no campo juvenil, muito menos no coração do torcedor.
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