Bahia vence Galo em jogo eletrizante no Sub-17
Tricolor reage no CT Evaristo e encerra jejum no Brasileiro
No calor de Dias D'Ávila, o Bahia reencontrou a vitória no Campeonato Brasileiro Sub-17 ao bater o Atlético-MG por 3 a 2, em duelo de tirar o fôlego pela sexta rodada. Com três pênaltis assinalados, o jogo foi disputado em alta rotação do primeiro ao último minuto. Os gols do Esquadrão vieram com Lyan, Fábio Ryan e Victor Guilherme, enquanto Cauã Soares marcou duas vezes para o Galo, ambas em cobranças da marca fatal. O resultado encerrou a incômoda sequência de três derrotas consecutivas dos baianos, que agora somam sete pontos, igualando a pontuação dos mineiros.
Tecnicamente, foi uma partida em que o Bahia mostrou mais coragem ofensiva — ainda que com certa vulnerabilidade atrás. Andrew, ponta agudo, foi decisivo ao cavar o primeiro pênalti e participar do segundo gol. O meio-campo tricolor ainda alterna bons passes com falhas de marcação, mas o sistema defensivo, apesar de ceder dois pênaltis, resistiu nos momentos de pressão. No gol, Jampa apareceu bem, especialmente nas finalizações de fora da área. O Galo tentou ser reativo, mas sofreu para conter a movimentação entrelinhas do time da casa.
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Para o torcedor baiano, essa vitória tem gosto de esperança renovada. Não é de hoje que o Sub-17 do Bahia oscila entre promessas e apagões, mas vencer um adversário tradicional, mesmo em casa, sempre carrega simbolismo. Em tempos de reconstrução das categorias de base, esse resultado funciona como um alento. O último triunfo em casa havia sido no distante mês de abril, e a sequência negativa já preocupava o staff do clube. Comparado a gerações passadas, falta ainda o brilho coletivo — mas talento bruto não é problema.
Agora, resta transformar lampejos em consistência. A equipe volta a campo contra o Athletico fora de casa, e o desafio será manter a pegada fora dos seus domínios — algo que o Bahia ainda não fez com regularidade em 2025. A base precisa mais do que vitórias pontuais: exige projeto, lapidação e coragem pra apostar nos meninos. Com os resultados se ajustando, que a direção não caia no velho vício de abandonar o futuro em nome de urgências passageiras. Afinal, já diria um velho técnico lá de Conceição do Jacuípe: "quem não rega, perde a raiz".
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