Botafogo vence Seattle e embolsa bolada nos Estados Unidos
Alvinegro soma R$ 11 milhões e mira duelo gigante com PSG
A vitória por 2 a 1 sobre o Seattle Sounders, neste domingo (15), não apenas colocou o Botafogo em vantagem na fase de grupos do Mundial de Clubes 2025 como também encheu os cofres da equipe carioca. O resultado garantiu ao clube US$ 2 milhões — o equivalente a R$ 11,1 milhões na cotação atual — de acordo com o sistema de premiação da FIFA. O jogo, disputado no Lumen Field, em Seattle, reforçou a boa fase do time alvinegro sob o comando de Artur Jorge, que agora soma mais de R$ 145 milhões em premiações na temporada.
Taticamente, o Botafogo apresentou um jogo seguro no setor ofensivo, com destaque para Jair e Júnior Santos, mas voltou a sofrer com a recomposição defensiva — algo que o próprio técnico reconheceu na coletiva pós-jogo. Contra uma equipe bem organizada fisicamente como o Seattle, o time carioca oscilou entre o controle da posse e momentos de fragilidade na segunda linha de marcação. A boa notícia foi a eficiência nas finalizações: duas chances claras, dois gols. Mas, pensando no próximo confronto com o PSG de Mbappé e companhia, esse aproveitamento pode não ser suficiente.
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Para o torcedor nordestino, que viu o Bahia representar o país no antigo Mundial de 1959 em Caracas, é interessante acompanhar o Botafogo ressurgindo como protagonista internacional. Há um simbolismo nisso tudo: um clube que viveu décadas de ostracismo administrativo hoje ser vitrine mundial, inclusive nos Estados Unidos — país onde a comunidade brasileira, principalmente na Flórida e em Massachusetts, costuma vestir a camisa alvinegra com orgulho. Como se diz por aqui, "o buriti tá dando sombra de novo".
Agora, o desafio é de gente grande. Encarar o PSG significa lidar com um outro padrão técnico, outro fôlego financeiro e, principalmente, outra régua de cobrança. O Botafogo pode — e deve — sonhar, mas precisa jogar mais do que apresentou contra os americanos. O Mundial de 2025 é a chance de reescrever a história, e a conta já não é só no banco: é no campo e na bola.
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