Chapecoense e Vila Nova travam duelo intenso e empatam em 2 a 2
Quatro gols, dois pênaltis e tensão crescente marcaram confronto da Série B
A Arena Condá recebeu uma noite de emoções condensadas em 90 minutos. Chapecoense e Vila Nova empataram por 2 a 2 pela 24ª rodada da Série B, em um jogo que alternou domínio, ofereceu dois pênaltis convertidos e deixou a impressão de que o resultado foi justo diante da entrega de ambos. Carvalheira e Walter Clar balançaram a rede pelos catarinenses, enquanto João Vieira e Bruno Mendes garantiram a resposta dos goianos. O empate manteve a Chape no G-4, agora com 41 pontos, e segurou o Vila na perseguição imediata, com 34.
A partida expôs contrastes de estratégia. O time de Paulo Turra buscou o protagonismo com posse de bola elevada, ultrapassando 60%, mas mostrou dificuldades em transformar volume em eficácia. Os goianos, por sua vez, aceitaram recuar, apostando na disciplina defensiva e em transições rápidas. Curiosamente, ambos os gols dos mandantes nasceram de bolas paradas, enquanto o Vila demonstrou eficiência em aproveitar brechas logo após ser golpeado. O duelo evidenciou a crescente paridade da Série B, onde detalhes definem mais que esquemas.
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No recorte da classificação, a igualdade carrega significados distintos. Para a Chapecoense, significou a manutenção do terceiro lugar, ainda dentro da zona de acesso, mas sem a folga que poderia consolidar um salto rumo à Série A. Já para o Vila Nova, o empate fora de casa representou a chance desperdiçada de se aproximar do pelotão de frente, mas também reafirmou a consistência de um elenco que raramente se rende em jogos grandes. A Série B, em 2025, confirma seu caráter imprevisível: cada rodada ameaça reescrever a tabela.
Do ponto de vista crítico, a Chapecoense pagou o preço por não matar o jogo quando esteve em vantagem. Faltou clareza na última bola, um problema recorrente que ameaça comprometer a campanha. Ao Vila, fica o mérito de não se desorganizar diante da pressão, mas a insistência em se defender em bloco baixo cobra fôlego e abre margem a riscos desnecessários. O empate, embora justo, serve de alerta: quem quiser subir precisará mais do que bravura. Precisará de constância, a virtude mais rara da Série B.
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