No embalo da Copa do Mundo de Clubes 2025, o Manchester City confirmou sua força ao golear a Juventus por 5 a 2 no Camping World Stadium, em Orlando. Mesmo poupando peças-chave como Foden e Haaland no início, a equipe inglesa foi soberana, terminando a fase de grupos com 100% de aproveitamento, um feito que só realça seu favoritismo. O City enfrenta nas oitavas o Al Hilal, com a chance real de cruzar com times brasileiros como Fluminense, Palmeiras e Botafogo nas fases seguintes, o que promete afiar ainda mais as garras do futebol nacional na disputa.

Tecnicamente, Guardiola mais uma vez mostrou a sua mestria ao administrar o elenco com precisão cirúrgica, dosando esforços e evitando desgaste antes da fase eliminatória. A estratégia rendeu frutos e manteve o ritmo avassalador da equipe, que não precisou forçar Haaland até o intervalo, mas viu o norueguês marcar logo cedo na etapa final. O domínio tático refletiu erros da Juventus – com gol contra e falhas individuais – mas, sobretudo, a superioridade coletiva do City em transições rápidas e controle do jogo, demonstrando que o time inglês está numa sintonia rara.

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Na Bahia e demais redutos do Nordeste, onde o futebol muitas vezes sofre com falta de investimento e estrutura, a excelência do City contrasta com a realidade local. Enquanto o clube inglês mostra a força do planejamento e do alto padrão europeu, por aqui ainda navegamos em águas turbulentas, à moda antiga, dependendo de lampejos e da "fé de compadre". Essa disparidade histórica evidencia a urgência de modernização, que não é apenas sonho distante, mas caminho necessário para o esporte regional acompanhar o ritmo global em 2025.

A projeção para o Mundial segue clara: o Manchester City é o grande favorito para chegar ao título, com potencial de dar um banho de futebol e fazer história. Porém, o recado aos times brasileiros é que somente o talento em campo não basta mais — é preciso gestão, investimento e inteligência estratégica para que o nosso futebol não fique apenas na promessa, mas brinde o torcedor com resultados à altura do potencial que a Bahia e o Brasil ainda guardam. Afinal, enquanto o City goleia na gringa, por aqui precisamos mudar o passo para não ficar apenas no bumba-meu-boi do futebol nacional. 

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