Corinthians controla São Paulo e constrói vitória sólida no Pacaembu
Brabas abrem frente de dois gols e se aproximam de nova decisão
O Corinthians mostrou novamente porque se tornou referência no futebol feminino brasileiro ao vencer o São Paulo por 2 a 0, na manhã deste domingo, no Pacaembu, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Brasileiro. A eficiência apareceu cedo, com Jaque Ribeiro aproveitando cruzamento de Gi Fernandes aos três minutos. O golpe final veio na etapa complementar, quando Dayana Rodríguez concluiu após rebote em chute de Vic Albuquerque. As corintianas, candidatas ao sexto título consecutivo, transformaram a rivalidade em palco de controle emocional e precisão.
No plano tático, a equipe de Lucas Piccinato apresentou solidez ao alternar entre o 4-4-2 de marcação média e o adiantamento coordenado das laterais, que empurraram o São Paulo para o campo defensivo. O rival até buscou amplitude com Aline Milene e Karla Alves, mas a ausência de infiltração central deixou a posse estéril. A disciplina defensiva do Corinthians limitou as Soberanas a finalizações previsíveis e sem peso. Já no ataque, a movimentação de Vic Albuquerque entre linhas foi decisiva para desorganizar a marcação adversária, criando espaços que resultaram no segundo gol.
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As consequências para o duelo de volta são nítidas. Com a vantagem construída, o Corinthians pode até perder por um gol em Belo Horizonte e ainda assim avançar à final. O São Paulo, por sua vez, precisa vencer por três gols de diferença, ou devolver o 2 a 0 para levar a decisão aos pênaltis. A pressão se amplia em um calendário curto, em que a margem de erro se reduz a detalhes. Além disso, a lesão de Robinha, referência de combatividade no meio-campo tricolor, adiciona uma preocupação extra para o técnico Lucas Piccinato.
Do ponto de vista crítico, a vitória corintiana expõe mais do que a diferença técnica: evidencia a maturidade competitiva que separa equipes em momentos decisivos. O São Paulo, embora mais jovem e ousado em proposta, pareceu incapaz de sustentar a intensidade diante de um adversário calejado. O Corinthians não precisou ser brilhante, apenas fiel ao seu modelo de jogo, para impor autoridade. Essa sobriedade, tantas vezes banalizada, é o que sustenta hegemonias. Ao São Paulo resta reagir sem desespero, sob pena de ver a semifinal transformada em aula de pragmatismo rival.
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