Aconteceu na tarde da última segunda-feira (25), na sede da empresa Core3 Tecnologia, em Feira de Santana, uma reunião para finalizar as tratativas da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Fluminense de Feira. A reunião contou com as presenças de André Oliveira, diretor da Core3 Tecnologia, do presidente do Fluminense de Feira Futebol Clube, José Francisco Pinto, Zé Chico, e dos advogados do Clube, Tiago Barreto Souza de Matos, Lucas Mendes Pinheiro e Vinicius Bacelar.

Na reunião foram discutidos os últimos ajustes com relação ao estatuto o qual já foi votado e aprovado em reunião extraordinária que aconteceu na noite da última quarta-feira (20). Outro assunto tratado foram os termos da compra efetivamente pela empresa Core3 Tecnologia, bem como os ajustes dos valores de investimentos, despesas e pagamentos de dívidas além do modelo da SAF.

Na oportunidade, o diretor do setor jurídico do Clube, o advogado Tiago Barreto Souza de Matos contou da importância desse momento para o futuro do Fluminense de Feira. "Com certeza é um momento singular para o Clube, sobretudo pelos momentos de dificuldades que vem enfrentando, então a SAF hoje não se mostra uma solução apenas possível, mas é uma solução necessária para que o Touro do Sertão possa voltar a ter momentos de glória. Assim, é uma oportunidade única para que essa página seja virada, principalmente o fim de inglórias. A SAF se tornou uma alternativa para que a gente possa ver o Fluminense glorioso, como outrora. Vale citar também que há possibilidades de pagamentos das dívidas de forma mais facilitada após a constituição da SAF, através do RCE (Regime Centralizado de Execução) que serão instaurados nos respectivos tribunais após a constituição da SAF. Portanto, isso alivia o Clube no que diz respeito à penhora e tentativa de execução, ao tempo em que traz uma tranquilidade para que o clube possa movimentar suas contas e não se preocupar com seus bens em relação a esses bloqueios", disse.

Já o advogado Vinícius Bacelar, explicou a respeito da aceitação por parte do corpo jurídico da empresa interessada na aquisição da SAF. "A empresa Core3 até então aceitou os termos que foram postos, e na verdade foi uma construção conjunta tanto preservando os interesses do Fluminense como da Core3 e isso tudo foi colocado em mesa. Já chegamos a um denominador e agora será apresentado à assembleia e submetido para que os sócios e conselheiros decidam pela autorização de compra nos termos que serão postos na própria assembleia. E claro isso será publicitado e devidamente apresentado e os sócios decidirão se aprovam ou não a proposta de compra através da diretoria executiva", finalizou.