Uniformes falsos e denúncias abalam Federação Baiana de Futebol

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Uniformes falsos e denúncias abalam Federação Baiana de Futebol

FBF enfrenta crise com árbitros usando uniformes pirateados

Crédito: Reprodução

A Federação Baiana de Futebol (FBF) se vê envolvida em mais uma polêmica que ameaça a credibilidade do futebol local. Em meio a uma fase crítica, a entidade enfrenta a séria denúncia de que árbitros baianos estariam utilizando uniformes falsos devido à negligência da própria Federação.

Descaso e negligência: uniformes falsos na arbitragem

Segundo informações do Blog do Marçal, divulgadas nesta quarta-feira (13), a FBF não estaria fornecendo uniformes da Topper, com quem mantém contrato há pelo menos três anos, aos árbitros do quadro. A grave situação foi confirmada por Jailson Macedo Freitas, ex-árbitro e chefe de arbitragem.

A reportagem revela que, para participar das competições oficiais da FBF, os árbitros estariam sendo forçados a buscar alternativas, como pedir emprestado, adquirir por meio de rifas ou comprar diretamente de Jailson Freitas, que, segundo a matéria, estaria comercializando uniformes falsos.

Pirataria e resposta de Jailson Freitas

Jailson Freitas admitiu sua participação na venda dos uniformes falsos: "Eu tenho uma loja virtual. Não divulgo muito, mas vendo uniforme há muito tempo, desde quando apitava e antes de ser presidente da comissão."

Questionado sobre a prática de pirataria e falsidade ideológica, Jailson respondeu: "A Federação trabalha com a Topper, mas deixou de entregar esses uniformes aos árbitros. Esses profissionais estavam fazendo uma miscelânea muito grande indo atuar com várias marcas e até mesmo com uniformes com outras propagandas que não as oficiais. Aí eu comecei a vender o uniforme para eles com a marca Topper para não destoar e eu sou honesto em admitir que não é original."

A reportagem ainda destaca que o árbitro Marielson Alves Silva, da CBF, que trouxe à tona os problemas desde 2020, sofreu uma queda nas escalas após se posicionar, tornando-se alvo de boicote.

Repasse milionário e acusações à CBF

Outra denúncia envolvendo a FBF diz respeito a um repasse milionário da CBF. Segundo o Programa de Apoio às Federações estaduais de futebol, a entidade teria destinado uma verba extra de R$ 2,059 milhões à FBF, além dos valores mensais obrigatórios de R$ 110 mil.

O valor, quase o dobro destinado a outras federações, levanta questionamentos, especialmente por envolver Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF e concunhado de Ricardo Lima, presidente da FBF.

Diante das acusações, a CBF negou que os repasses tenham sido nesses valores, enquanto a FBF enfrenta uma crise que põe em xeque a integridade do futebol na Bahia. 

 

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Sexta, 03 Mai 2024

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