Jovem surfista enfrenta ataque e mantém paixão pelo mar
Mordida em New Smyrna desafia rotina e coragem do atleta
Na manhã da última sexta-feira, Sam Hollis, jovem instrutor de surfe de 18 anos, sofreu um ataque de tubarão enquanto dava aula na famosa praia de New Smyrna, na Flórida, conhecida como a "Capital Mundial das Mordidas de Tubarão". O jovem foi mordido no pé, arrancado da prancha e precisou de atendimento hospitalar, embora sem risco de vida, segundo as autoridades locais. Este episódio marca o terceiro ataque na região em pouco mais de um mês, reforçando o histórico preocupante que acompanha o litoral há décadas.
Do ponto de vista técnico, o ataque ressalta a imprevisibilidade dos encontros entre surfistas e a fauna marinha, sobretudo em locais com alto tráfego de praticantes. A estratégia de defesa adotada por Sam — um chute firme para afastar o animal — foi fundamental para evitar danos maiores, evidenciando a importância do preparo mental e físico para situações extremas no mar. A região de New Smyrna, com suas características geográficas e ecossistêmicas, continua sendo um ponto crítico para o monitoramento e prevenção desses incidentes.
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No plano opinativo, a coragem e o equilíbrio do jovem instrutor chamam atenção para a resiliência de quem vive do mar e pelo mar, algo que só quem já conheceu as voltas da vida à beira-mar entende. A decisão de não abandonar o esporte apesar do susto demonstra o apreço genuíno pelo surfe e a consciência dos riscos inerentes, muito comuns em modalidades que dividem espaço com a natureza selvagem. É uma lição de enfrentamento, sem romantismo vazio, mas com a pragmática aceitação do risco que só a vivência proporciona.
No contexto de 2025, quando a popularidade do surfe cresce globalmente, inclusive no Brasil e na Bahia, onde a tradição é forte, esse caso reforça a necessidade de políticas públicas e privadas que aliem incentivo à prática esportiva com investimentos em segurança e educação ambiental. Afinal, o mar não é só desafio técnico; é também "a casa grande" de um equilíbrio frágil que exige respeito e cuidado constante de todos os envolvidos.
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