A vitória do Al-Hilal sobre o Manchester City por 4 a 3, nesta Copa do Mundo de Clubes 2025, entrou para o livro das façanhas improváveis do futebol. Com dois gols — incluindo o decisivo na prorrogação — Marcos Leonardo se consolidou como o grande nome da equipe saudita e colocou o time nas quartas, contra o Fluminense. O atacante brasileiro, que chegou ao Al-Hilal em 2024, já acumula 28 gols e quatro assistências em apenas 42 jogos, números que chamaram atenção da imprensa europeia e renderam manchetes como a do jornal espanhol "As", que cravou: "Melhor que Neymar".

Tecnicamente, Marcos Leonardo vem evoluindo de forma notável. O jovem soube ocupar o espaço deixado por Neymar, não apenas no campo, mas no imaginário do torcedor saudita. Se o antigo camisa 10 oscilava entre o departamento médico e partidas sem brilho, Marcos se firmou como artilheiro de decisão. Contra o City, foi letal: movimentação intensa, leitura de jogo afiada e oportunismo de quem sabe onde a bola vai cair. Seu rendimento atual transcende os números — ele se tornou o farol ofensivo do Al-Hilal.

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No contexto local, a comparação com Neymar já virou assunto de mesa de bar em Riad. O ex-santista conseguiu em poucos meses o que o astro global não entregou em duas temporadas no Oriente Médio. O futebol saudita, que outrora era visto como "fim de linha", hoje se permite sonhar com protagonistas em ascensão. E para quem acompanha o futebol baiano, podemos dizer que Marcos Leonardo "está botando quente", como se diz por essas bandas, e mostrando que quem sabe fazer, faz onde estiver.

Olhando para frente, Marcos Leonardo pode ser o novo rosto de uma liga que luta para ser levada a sério. A partida contra o Fluminense será mais que um duelo continental — será a chance de cravar seu nome no torneio e, quem sabe, abrir portas para um retorno triunfal ao futebol europeu. Resta saber se ele manterá os pés no chão ou se o assédio, que já começa a bater à porta, vai mexer com o menino que, em tão pouco tempo, virou homem decisivo.