Mirassol derruba Juventude com frieza absoluta e consolida vaga no G-4
Dupla letal define vitória precoce enquanto rival afunda na zona crítica
O Mirassol reafirmou sua condição de sensação do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Juventude por 2 a 0, em casa, pela 24ª rodada. Com gols de Cristian e Reinaldo ainda no primeiro tempo, a equipe paulista chegou aos 42 pontos, retomando a quarta colocação e ampliando o abismo em relação ao Z-4, onde o clube gaúcho permanece preso, estacionado com apenas 21. A vitória fortalece a imagem do Leão como mandante de elite, ao mesmo tempo em que expõe o desespero crescente de um adversário incapaz de reagir.
Tecnicamente, o duelo foi decidido na eficiência. O Mirassol precisou de apenas duas finalizações certas para liquidar o jogo, enquanto o Juventude se refugiava em escanteios e cruzamentos previsíveis. Marcelo Hermes, autor de dez cobranças, tornou-se símbolo da limitação criativa do time gaúcho. A leitura coletiva do técnico Thiago Carpini foi precisa: blocos compactos, saída veloz pelos lados e segurança defensiva que neutralizou até as investidas mais insistentes. Já Rafael Guanaes, do outro lado, viu sua equipe perder duelos individuais e abusar de bolas paradas estéreis.
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O resultado projeta cenários contrastantes. Para o Mirassol, a pontuação o aproxima não apenas da zona de Libertadores, mas também de uma inesperada estabilidade no grupo de elite. A presença em competições internacionais, outrora utopia, hoje aparece como objetivo palpável. Para o Juventude, a derrota mantém a agonia de um time sem soluções imediatas, pressionado pelo calendário e cada vez mais ameaçado pelo rebaixamento. A diferença para o 16º colocado, Vasco, já começa a se tornar perigosa em termos de margem psicológica e matemática.
Há uma ironia no espetáculo: enquanto um novato da Série A atua como veterano frio e calculista, o Juventude, clube tradicional, apresenta sintomas de amadorismo estratégico. O Mirassol aprendeu cedo a respeitar o valor de cada detalhe, seja na concentração defensiva, seja na precisão ofensiva. O adversário, ao contrário, parece confundir intensidade com desespero. No futebol de 2025, vence não quem mais se atira, mas quem melhor enxerga o jogo. E, neste domingo, os olhos mais atentos estavam pintados de amarelo.
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