Osvaldo e seus 300 jogos, a voz da resistência em meio ao caos
Aos 38 anos, atacante se apega à história contra o favoritismo rival.
Aos 38 anos, o atacante Osvaldo atingiu a expressiva marca de 300 jogos pela Série A, um feito de longevidade celebrado em um dos momentos mais delicados do Vitória na temporada. Enquanto o clube ocupa a 17ª posição e luta desesperadamente contra o rebaixamento, a voz da experiência manifesta o desejo de renovar o contrato ao fim do ano, projetando um futuro que depende diretamente da sobrevivência na elite.
A análise do veterano sobre a campanha rubro-negra é um exercício de lucidez estratégica. Osvaldo aponta as eliminações precoces e a subsequente erosão da confiança como pilares da crise, assumindo uma postura de liderança que vai além das quatro linhas. Sua fala não busca desculpas, mas oferece um diagnóstico claro do colapso no planejamento, transformando-o no porta-voz da realidade de um elenco que precisa reagir.
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As consequências de suas palavras e da situação do time convergem para o Ba-Vi de quinta-feira. Ao afirmar que "clássico não tem favorito", Osvaldo tenta anular a gritante disparidade técnica e de momento entre as equipes, uma manobra verbal para injetar ânimo no vestiário. A própria renovação de seu contrato, assim como o futuro do projeto do clube, está diretamente condicionada à permanência na primeira divisão.
A marca pessoal de Osvaldo, portanto, serve como um raro ponto de mérito individual em meio ao fracasso coletivo do Vitória. Sua experiência oferece um discurso de equilíbrio e realismo, um capital valioso para um vestiário conflagrado. Contudo, a "lenha para queimar" mencionada pelo atacante será testada não só por sua vitalidade, mas pela capacidade de um time inteiro de transformar a retórica de seu líder em uma reação concreta e urgente no campo.
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