Pato ajuda família de brasileira morta na Indonésia

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Pato ajuda família de brasileira morta na Indonésia

Ex-jogador custeia translado após tragédia no vulcão Rinjani 

📷 Reprodução: X (Twitter) - siteptbr

No cenário recente de 2025, marcado por tragédias que fogem ao controle do esporte, a história de Juliana Marins, jovem brasileira que perdeu a vida no vulcão Rinjani, na Indonésia, ganha um capítulo de esperança. Alexandre Pato, ex-atacante e comentarista esportivo, se dispôs a custear integralmente o translado do corpo da jovem ao Brasil, aliviando o peso financeiro que caberia à família diante da legislação vigente, que não prevê auxílio estatal para repatriação em casos como esse. O gesto reviveu a atenção sobre as dificuldades enfrentadas por familiares diante de tragédias longe de casa.

Tecnicamente, o ato de Pato ultrapassa o campo da solidariedade e se traduz em uma estratégia de reafirmação da imagem pública, alinhada à responsabilidade social que hoje se espera de figuras do esporte. Num momento em que a visibilidade midiática é ampla, sua atitude mostra sensibilidade e posicionamento ético, algo nem sempre visto em ex-atletas convertidos em comentaristas. É um exemplo de atuação que soma à construção de um legado fora das quatro linhas, lembrando aos mais novos que além do talento, o coração também deve jogar.

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No recorte regional, especialmente na Bahia e Nordeste, onde não raro famílias lidam com a distância e o desafio de trazer entes queridos falecidos de volta ao lar, a iniciativa de Pato reverbera com força. É um gesto que toca fundo no baiano arretado, que valoriza a dignidade e o respeito mesmo em tempos difíceis. Historicamente, o apoio à causa dos migrantes e viajantes baianos tem sido moroso e esbarrado em burocracias que poderiam ser revistas com sensibilidade. Aqui, o exemplo do ídolo traz um sinal de que a questão merece atenção mais firme.

No campo da projeção, esse episódio acende um debate maior sobre políticas públicas para brasileiros no exterior e a responsabilidade do Estado frente a tragédias. O gesto de Pato pode ser um pontapé inicial para pressões que culminem em mudanças legais, como as propostas que já tramitam no Congresso. Entretanto, fica o alerta para que essa solidariedade não substitua uma política estruturada, sob risco de transformar atos nobres em exceções que confirmam a regra. O esporte, mais uma vez, mostra que pode e deve ser campo de exemplos que vão além dos gols e vitórias.

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Quinta, 26 Junho 2025

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