Pedrinho rebate acusações e enfrenta turbulência interna no Vasco
Presidente nega envolvimento em agressão e denuncia ameaça nas redes sociais
O Vasco da Gama atravessa uma turbulência fora dos gramados que ganha contornos delicados em 2025. Em meio à sequência de resultados discretos no Brasileirão, o presidente Pedrinho viu seu nome envolvido numa polêmica envolvendo suposta agressão a um membro da gestão, episódio negado por ele veementemente. O dirigente, que deixou o jogo contra o Independiente del Valle antes do ocorrido, afirmou desconhecer os detalhes, prometendo buscar a Justiça para esclarecer o episódio que também envolveu a divulgação de seu endereço pessoal, fato que ele considera grave ameaça à sua segurança e de sua família.
Na análise estratégica do momento, esse desgaste político e pessoal pode impactar diretamente no ambiente do clube, já bastante pressionado pela instabilidade em campo e pela necessidade de respostas imediatas no elenco. A gestão vascaína enfrenta desafio não só de resultados, mas também de confiança, elemento que historicamente já causou grandes transtornos nos bastidores do Cruzmaltino. A exposição midiática e a desunião interna funcionam como combustível para adversários, enquanto o time tenta buscar regularidade em uma temporada marcada por oscilações.
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A meu ver, o Vasco precisa urgentemente de um choque de gestão e postura para além das quatro linhas. A turbulência envolvendo seu presidente é reflexo de uma crise mais profunda que envolve comunicação, segurança e transparência. Não é para menos que um clube com a tradição do Vasco, com tantas glórias na bagagem, não pode se deixar arrastar por episódios que mais parecem novela de quintal, com direito a ameaças e intrigas. O torcedor exige foco e soluções, não palco para intrigas que mais distraem do essencial: o futebol.
Como alguém que conhece as entranhas do futebol baiano e brasileiro, reforço que o Vasco não pode se dar ao luxo de se afundar nessa areia movediça. É hora de firmar o cabresto, ajustar as rédeas e recolocar o clube nos trilhos da seriedade e da competitividade. Afinal, no futebol – e na vida – quem muito fala e pouco resolve acaba ficando na saudade, e isso não combina com um gigante da cruz de malta.
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