O segundo dia da janela europeia de transferências (14/07) movimentou €107 milhões em negócios, com a Premier League liderando as ações. Destaque para a contratação de Christian Mosquera pelo Arsenal por €15 milhões - o zagueiro colombiano de 21 anos teve 89% de duelos aéreos ganhos na LaLiga 24/25. Já o Wolverhampton investiu €20 milhões em Jhon Arias, peça-chave do Fluminense no Mundial de Clubes, onde criou 2,3 chances por jogo.

Analisando os movimentos, percebe-se uma estratégia clara: os ingleses buscam jovens com margem de valorização (Mosquera, Arias) enquanto italianos e turcos brigam por nomes consolidados. O Milan apostou na experiência de Modrić (39 anos) para comandar seu meio-campo, pagando €5 milhões por uma temporada. Já o Galatasaray insiste em Osimhen, oferecendo €70 milhões parcelados - negócio travado pela exigência do Napoli de pagamento à vista.

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Há um contraste cruel nesse mercado. Enquanto o Barcelona contrata Bardghji por míseros €2 milhões (aproveitando fim de contrato), clubes médios ingleses desembolsam fortunas por promessas. Como diz o ditado baiano, "uns comem o pão que o diabo amassou". A questão que fica: até quando essa disparidade financeira permitirá competições equilibradas?

O dia mostrou que 2025 será recorde em investimentos. Com a Premier League arrecadando €8 bi em direitos TV, seus clubes podem pagar €20 milhões por um jogador de 30 anos (Arias) como se fosse troco. Enquanto isso, sul-americanos viram fornecedores de matéria-prima - triste realidade que só reforça a necessidade urgente de uma reformulação no calendário internacional.