O volante Erick Pulgar voltou a sofrer uma fratura no quinto metatarso do pé direito, lesionado novamente durante partida do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes 2025. Essa é a segunda vez em dois anos que o chileno enfrenta o problema no mesmo local, que acometeu jogadores consagrados como Neymar e Beckham. Após a entrada dura contra Harry Kane, Pulgar saiu de campo sentindo dores, confirmou o exame de imagem e desembarcou no Rio de Janeiro de cadeira de rodas, reforçando a gravidade da situação.

Tecnicamente, a fratura no quinto metatarso é uma lesão traiçoeira, pois compromete uma área com baixa vascularização, dificultando a cicatrização e elevando o risco de reincidência, especialmente em esportistas de alta performance. No caso de Pulgar, o histórico e a reincidência indicam que o tratamento conservador pode não ser suficiente, sendo a cirurgia com fixação por parafuso recomendada para estabilizar o osso e acelerar o retorno. A cautela no retorno é fundamental para evitar novo revés e prolongar o afastamento.

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No contexto regional, o Flamengo, orgulho do futebol carioca e nacional, encontra-se diante de mais um desafio que transcende o campo, pois reforça a necessidade de um trabalho médico de excelência e planejamento físico minucioso — não diferente do que vemos na Bahia e no Nordeste, onde lesões desse tipo, mesmo em níveis amadores, impactam profundamente o desempenho dos atletas. Essa situação lembra que a ciência esportiva deve acompanhar de perto o atleta, para evitar que o chamado "pé de barro" coloque em xeque a trajetória de quem carrega o manto.

A projeção para o restante da temporada exige do Flamengo e do departamento médico um posicionamento firme e integrado, que não dê margem para improvisos. A experiência mostra que lesões recorrentes pedem respostas claras e cirúrgicas, e a paciência será moeda valiosa para não queimar etapas. Para Pulgar e o clube, o momento é de aguardar a definição do tratamento e manter a cabeça no lugar, com foco no retorno consciente e longe das armadilhas da pressa que, como diz o dito popular, "tira o santo da cabeça do jogador".