Vini Jr trava negociação e Real Madrid recua diante pedida
Salário alto emperra acordo e indefinição preocupa clube espanhol
No cenário atual do futebol mundial, Vinícius Júnior, um dos principais astros do Real Madrid, vê sua renovação contratual emperrada. Com vínculo vigente até 2027, o brasileiro, de 24 anos, vem se destacando como peça-chave sob o comando de Xabi Alonso, especialmente na temporada de 2025. No entanto, segundo fontes do "Sky Sports" e "Diario AS", a negociação estagnou diante da pedida salarial do atleta, que gira em torno de 30 milhões de euros anuais, valor considerado elevado pela diretoria merengue e que trava o anúncio oficial da extensão do vínculo nesta janela.
Tecnicamente, Vini Jr consolidou-se como referência ofensiva do Real, mesclando velocidade, drible e visão de jogo em um time que aposta na juventude para manter a hegemonia na Europa. Sua performance consistente na temporada, inclusive no Mundial de Clubes, reforça a importância do jogador para o esquema tático de Alonso, que o vê como um pilar do futuro do clube. A diretoria, contudo, enfrenta o desafio financeiro de equilibrar folha salarial e renovação de contratos, uma equação delicada no futebol europeu de 2025, especialmente diante das novas regras de fair play financeiro.
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De forma crítica, o impasse expõe o drama vivido por clubes tradicionais diante das exigências de atletas em ascensão, que almejam reconhecimento condizente com seu impacto esportivo e mercado. O pedido elevado de Vini Jr, por mais justo que seja na ótica do jogador, pode criar um nó górdio, com riscos para a estabilidade do elenco e possíveis descontentamentos internos. Para o Real Madrid, o desafio é negociar com sabedoria, evitando um desgaste que pode minar a "cancha" e colocar em xeque a manutenção do seu principal ativo ofensivo no momento.
À luz do que se observa no futebol global, especialmente nos grandes centros da Europa, fica claro que a condução dessas renovações exige habilidade política e financeira. O Real Madrid, acostumado a administrar crises, tem agora a missão de não deixar escapar um talento da envergadura de Vini Jr. O recado é direto: no mundo do futebol em 2025, a dança do "vem cá" e "vai lá" entre clubes e jogadores requer o equilíbrio fino entre vaidade e pragmatismo — quem não se ajeitar, corre o risco de perder a partida fora dos gramados. Afinal, nem sempre a bola rola do jeito que a gente quer, e o "xeque" pode ser dado antes do apito final.
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