Jerônimo Rodrigues defende novo método de aprovação nos colégios baianos

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Jerônimo Rodrigues defende novo método de aprovação nos colégios baianos

Governador alega que a nova maneira de classificação implica em dependência de matérias 

Crédito: Matheus Landim/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu, nesta terça-feira, 20, um novo método de aprovação dos estudantes da rede pública de ensino. Durante coletiva de imprensa, o chefe do Executivo explicou que a nova maneira de classificação dos alunos para um novo ano letivo implica na realização de dependência das matérias reprovadas.

"[…]. Nós estamos tratando de um estudante que frequenta a escola o ano inteiro e no final do ano teve uma dificuldade em uma disciplina ou outra. É uma aprovação condicionada, ele vai virar o ano na série seguinte, mas tem obrigação com aquela disciplina que ele não fez, que não passou", justificou o gestor estadual, durante coletiva de imprensa, na Sala de Coro do Teatro Castro Alves (TCA).

Presente no lançamento da Revista Institucional Minha Bahia, que aconteceu em Salvador, o gestor estadual ainda pontuou que se o estudante for reprovado novamente na disciplina pendente, o aluno permanecerá na mesma série.

"Se ele não conseguir resolver, aquele ano seguinte não vai ser contabilizado. Então, não se trata de aprovação em massa. Tem alguém utilizando disso, eu não sei quem é e não quero saber", afirmou aos jornalistas.

À imprensa, o chefe do Palácio de Ondina ainda negou que esteja promovendo qualquer tipo de aprovação desenfreada dos estudantes baianos.

"Não estou falando de aprovação em massa, estou falando que a escola tem que aprovar, aquele menino que se dedica e vai o ano inteiro na escola e no final do ano, a nota vermelha está lá e terá que fazer tudo de novo. [...]", acrescentou.

As declarações do governador refere-se a polêmica envolvendo a APLB Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que acusa Jerônimo de defender "aprovação em massa" dos alunos, durante aula inaugural na segunda-feira, 19, em Feira de Santana. De acordo com a entidade, as falas do governador contraria a portaria 190 do próprio estado.

Em contrapartida, o gestor estadual garantiu que iniciou o diálogo com a entidade para tratar sobre o tema.

"Nós conversamos sim com a APLB. Houve um dialógo com a APLB, com o presidente e nós estamos dispostos. Conversamos com o Conselho Estadual. Eu não tenho problema de voltar atrás se for para melhorar. Eu quero que as escolas sejam acolhedoras e inclusivas, se for para adequar algum decreto, eu adequo. [...]", concluiu. 

 

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