Jerônimo afirma que o Brasil não pode ser refém dos EUA e diz que a China é um mercado estratégico
De acordo com o governador, Lula e Rui Costa estão trabalhando em busca de alternativas para a abertura de novas fronteiras comerciais
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que o Brasil quer "emprego, renda e divisas e não guerras ideológicas travadas com prejuízo para os trabalhadores" ao comentar a crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos que teve um novo capítulo, nesta quarta-feira (9), com a carta enviada pelo presidente Donald Trump a Lula (PT) comunicando a decisão unilateral de aumentar para 50% a tarifa sobre produtos brasileiros exportados ao país norte-americano.
Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (10), durante a entrega de novas viaturas para unidades especializadas da Polícia Militar no bairro do Bonfim, em Salvador, o chefe do Executivo estadual afirmou que o Brasil deverá diversificar mercados internacionais, com foco em blocos como os BRICS, o Mercosul e países asiáticos.
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"Não interessa ao Brasil romper com os EUA, mas também não podemos ficar reféns. A China é um mercado cada vez mais estratégico e o presidente Lula tem avançado nesse diálogo", afirmou Jerônimo.
Ainda de acordo com o governador, o presidente Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa estão trabalhando em busca de alternativas para a abertura de novas fronteiras comerciais, desde que respeitem a soberania brasileira. "Nós exportamos grãos que alimentam o gado deles [americanos]. Não interessa a eles romper esse fluxo, mas, se a porta fechar, precisamos estar com outras abertas", pontuou.
Fonte: Política Livre
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