Natural de Goiás, casado, pai e jovem de apenas 35 anos. Pablo Marçal é o mais novo entre os nomes a concorrer a Presidência da República pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Ele é coach, escritor, autor de cursos digitais, advogado e investidor, com mais de 3.6 milhões de seguidores somando todas as redes sociais.

Na sexta-feira (17), o pré-candidato esteve na Bahia em seu jato particular e visitou algumas cidades como Vitória da Conquista e Feira de Santana onde reuniu carreata do aeroporto Governador João Durval Carneiro a Câmara Municipal da cidade onde abriu espaço para a mídia local, seus fãs e seguidores.

Questionado sobre o que se espera do novo candidato a cargo de Presidente da República, o presidente do diretório do Pros em Feira de Santana, Álvaro Rios, declarou que o partido está confiante e acredita que a pré-candidatura de Pablo Marçal veio como um divisor de águas para todos, trazendo sangue novo, audácia, inovação e evolução não só para o partido que represente como para a nação que espera e precisa urgentemente de alguém que realmente faça o Brasil crescer e que mude a mentalidade através da educação e da tecnologia.

Pablo Marçal durante a coletiva declarou que "a igreja não pode ser nem direita e nem de esquerda. A igreja deve ser neutra, mas no Brasil, a realidade, não admitida, é que as igrejas são de esquerda e assim exclui o outro lado fazendo separar o povo dentro da própria igreja onde deveria abraçar e não excluir". 

O candidato foi questionado sobre quais seriam as propostas da campanha. Marçal declarou que "tem 90 teses para serem aprovadas pelo Brasil, essas teses já são testadas em municípios e estados". O candidato enfatizou que o Brasil precisa de inovação e tecnologia para crescer e que precisa ter um divisor em relação as pastas e os ministérios.

Pablo Marçal criticou a atual gestão do presidente Jair Bolsonaro e declarou que o ex-presidente Lula está na hora de descansar deixando sangues novos aparecer. "Chega de Lula e Bolsonaro", declarou.

O goiano também deu detalhes sobre planos no governo federal e sobre a campanha a Presidência.

“A viagem começou agora, vamos em 200 cidades nas próximas semanas. Vou apresentar uma tese para transformar a nação em quatro anos. Mas, principalmente, mudança de mentalidade do povo que é para ontem. Ninguém nunca viu qualquer presidente ou candidato dizer que quer mudar a mentalidade da população, mas é importante para a política, porque se o povo prospera, o estado precisa diminuir o tamanho. Tem também a virtualização e empresarização. O Brasil não é um país empreendedor e tem que melhorar esse quesito”, frisou.

Sobre o lançamento da pré-candidatura, Pablo Marçal disse que não irá utilizar o fundo eleitoral para o financiamento da campanha. Todo o custo será oriundo de doações e do próprio patrimônio, sendo utilizado até um certo limite.

“Não vou tocar em fundo eleitoral. As pessoas vão ajudar e eu vou usar dentro do meu patrimônio, dentro do limite da legislação, vou jogar dentro do jogo. Não estou preocupado com o período de televisão, há nove anos não vejo televisão. Estou preocupado com o povo. Se eu tiver um minuto e falar o que o Brasil vai virar, é muito mais importante para mim. Não é uma novela mexicana, não preciso de muito tempo”, frisou.