PF mira grupo com comandantes de batalhões e assessor parlamentar do Exército

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PF mira grupo com comandantes de batalhões e assessor parlamentar do Exército

O coronel Gian Dermario da Silva, comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais, é um dos mais críticos do grupo 

Crédito: Lucas Mendes/Poder360

O relatório da Polícia Federal sobre a análise preliminar dos celulares apreendidos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), mostra um grupo de WhatsApp composto por oficiais superiores da ativa que oscilavam entre a resignação e pedidos de golpe contra a eleição de Lula (PT), segundo informações da Folha de São Paulo.

A Folha de S.Paulo identificou seis dos 12 militares presentes no grupo. São eles coronéis e tenentes-coronéis formados pela Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) entre 1993 e 2000 e que, atualmente, ocupam cargos de comando e assessoria parlamentar do Exército.

O grupo é intitulado "Dosssss!!!" e possui, como imagem de perfil, um desenho de dois bonecos, um chutando o outro, com a frase em inglês "cuidado: isso é Esparta" -uma referência ao filme Os 300 de Esparta. As mensagens citadas pela PF são do período entre 27 de novembro de 2022 e 4 de janeiro de 2023.

O coronel Gian Dermario da Silva, comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais, é um dos mais críticos do grupo. Procurado pela Folha de S.Paulo, Gian afirmou que o grupo é "muito antigo, de mais de 10 anos de conversas e opiniões". "Por acaso o militar está nele. Somente isso", completou.

 

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Quinta, 09 Mai 2024

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