Destruição de fogos clandestinos marca nova fase da Operação em Chamas
A ação da Polícia Civil inutiliza mais de 1,5 milhão de unidades de artefatos ilegais em pedreira de Salvador
A destruição ocorreu de forma técnica e controlada, com o apoio de uma empresa especializada, parceira da CFPC, responsável pela segurança operacional das explosões. O material inutilizado foi apreendido em fiscalizações realizadas nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu, Cruz das Almas, Alagoinhas, Serrinha e Feira de Santana. Uma nova etapa está prevista para a próxima semana, quando será destruído o restante dos artefatos recolhidos.
De acordo com o coordenador da CFPC, delegado Arthur Gallas, a iniciativa tem como foco a preservação da segurança pública. "Todo o material foi periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), e os laudos indicaram a instabilidade dos artefatos, o que justificou a necessidade imediata de destruição. O ambiente foi preparado especialmente para essa finalidade. As explosões ocorreram de forma segura, controlada e com acompanhamento técnico. Nosso objetivo é evitar que esses produtos retornem ao mercado e coloquem vidas em risco", destacou.
A Operação Em Chamas 2025 resultou na maior apreensão de fogos de artifício já registrada desde a criação da força-tarefa. Ao longo de quatro fases realizadas no mês de junho, foram recolhidas cerca de 2,5 milhões de unidades de artefatos irregulares em diversas regiões do estado. A ação, iniciada antes do período junino, contou com o apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), Delegacia do Consumidor (Decon), Procon-BA, Codecon, Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Conselho Regional de Química (CRQ), Ibametro e Departamento de Polícia Técnica (DPT).
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