Polícia Civil prende acusado de praticar furtos em condomínios de alto padrão em Feira de Santana

SegurançaAutor confessou

Polícia Civil prende acusado de praticar furtos em condomínios de alto padrão em Feira de Santana

Joias, dólares e eletrônicos foram subtraídos de diversas residências. A soma dos bens furtados pode chegar a R$ 200 mil.

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana (DEIC/1ªCoorpin) identificou e capturou o responsável por uma série de furtos praticados mediante arrombamento e escalada em diversos condomínios residenciais localizados no bairro SIM, em Feira de Santana.

As investigações tiveram início após ampla repercussão na imprensa local e em portais de notícias, motivada pela divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostravam o autor em plena ação criminosa dentro das residências, o que vinha gerando temor entre os moradores da região.

A apuração realizada pela equipe da DRFR/Feira de Santana resultou na identificação de um homem de 50 anos, com extensa experiência na prática de crimes desta natureza e é egresso do sistema prisional pelo mesmo motivo.

Durante o interrogatório formal, o acusado confessou a prática de diversos furtos, muitos com boletins de ocorrências registrados pelas vítimas.

Além dos crimes denunciados em delegacia, o investigado relatou ter invadido outras residências cujos crimes sequer haviam sido percebidos pelos moradores até aquela data. Após a confissão do autor, apontando cada residência que invadiu e o que foi furtado em cada uma, a Polícia Civil entrou em comtato com os moradores e alguns verificaram naquele momento a falta de objetos, principalmente joias, furtadas dentro de casa sem que eles percebessem.

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Conforme declarou o próprio autor, todo o material subtraído nos últimos meses teria sido vendido por ele pelo valor, somado, de R$ 100 mil. Considerando que no mercado negro os bens são vendidos por valores bem abaixo do real, a Polícia Civil estima que o valor real dos bens pode chegar a R$ 200 mil.

Embora tenha confessado a prática dos crimes, o investigado *não foi preso em flagrante*, tampouco estava de posse dos objetos subtraídos, razão pela qual *responderá ao processo em liberdade, nos termos da legislação penal vigente.

As *investigações prosseguem com o objetivo de identificar os receptadores e localizar os bens subtraídos*, visando sua restituição às vítimas e responsabilização penal dos envolvidos.

O autor será indiciado pela prática de furto qualificado (art. 155, §4º, I e II, do Código Penal), praticado em continuidade delitiva (art. 71 do CP)**, cujas penas, somadas, *podem alcançar até 10 (dez) anos de reclusão, além de multa.

A Polícia Civil reitera seu compromisso com a repressão qualificada aos crimes patrimoniais e orienta os moradores de condomínios a adotarem medidas de segurança ativa, como a instalação de videomonitoramento, controle rigoroso de acesso e acionamento imediato das forças de segurança diante de qualquer movimentação suspeita.
 

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Sábado, 12 Julho 2025

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