Investigador da Polícia Civil perde cargo acusado de extorsão e sequestro
Renê Ramos Filho, investigado por extorsão mediante sequestro, perdeu o cargo nesta quarta (27)
Renê Ramos Filho, investigador da Polícia Civil da Bahia, perdeu seu cargo público nesta quarta-feira (27). A decisão, assinada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), foi publicada no Diário Oficial do Estado. Ele e outros dois policiais civis foram acusados de extorsão mediante sequestro em 2016.
Renê Ramos Filho, de 58 anos, Luís Inácio Spínola, 54, e José Manoel Almeida da Rocha Lyra, 56, eram lotados na 10ª Delegacia Territorial (DT/Pau da Lima). Lyra foi demitido do cargo em 14 de maio de 2020.
Segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), os mandados de prisão para Ramos FIlho e para Lyra foram expedidos em 17 de julho de 2024, mas estão pendentes de cumprimento.
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A Polícia Civil foi procurada para se pronunciar sobre o caso, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
Relembre o caso
Comerciantes denunciaram à Corregedoria da Polícia Civil (Correpol) que três investigadores subtraíram o dinheiro que era obtido por eles na venda de cestas básicas. Em uma modalidade conhecida como mascate, os agentes vendiam a mercadoria roubada em bairros como Pau da Lima, São Marcos e pela Estrada Velha do Aeroporto.
Segundo a denúncia, os agentes abordavam os comerciantes em lugares e ocasiões diferentes e mandavam que entrassem na viatura policial. Os policiais exigiam dinheiro e cestas básicas em troca de não serem alvos de investigação ou terem suas mercadorias confiscadas.
Durante a investigação realizada pela Correpol, todos os comerciantes da região foram ouvidos no inquérito e fizeram o reconhecimento visual dos policiais.
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