Operação contra fraude em transações on-line conduz 14 pessoas para delegacia

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Operação contra fraude em transações on-line conduz 14 pessoas para delegacia

Estelionatários usavam dados de terceiros em golpe

Crédito: Haeckel Dias/Polícia Civil
Quatorze pessoas que estavam em imóveis que forma alvos de mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (6) foram conduzidas para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico, em Salvador, para prestar esclarecimentos. A operação investiga uma fraude contra uma operadora de pagamento on-line e acontece na Bahia e em São Paulo. Com as pessoas conduzidas foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos.

Como não há mandado de prisão e não houve nenhum flagrante, os conduzidos serão ouvidos e liberados pela polícia. Na Bahia e em São Paulo, foram 29 mandados de busca e apreensão cumpridos.

"Esses conduzidos estão prestando esclarecimentos para que a gente possa reunir mais provas e pedir a prisão dos acusados. Os documentos também são fundamentais para ajudar na identificação de mais envolvidos na fraude", explicou o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, delegado Arthur Gallas.

A investigação aponta que os criminosos cometem fraudes através do sistema de pagamento digital. Os estelionatários usavam dados de outras pessoas para usar os serviços da empresa. Quando os verdadeiros donos dos cartões usados descobriam, pediam estorno à operadora, que ficava com o prejuízo.

Os 25 mandados de busca e apreensão da Operação Chargeback na Bahia foram cumpridos em Salvador, nos bairros de Jardim das Margaridas, São Cristovão, Bonfim, Boca do Rio, Uruguai, Itapuã, Imbuí, Pernambués, Alto do Cabrito, Alto do Coqueirinho, Fazenda Grande e Itacaranha, além de Lauro de Freitas e Conceição do Jacuípe. Foram apreendidos 20 celulares, diversos documentos e computadores.

Mais de 150 policiais civis participam da ação na Bahia, com a participação de uma equipe da 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP, responsável pela investigação.

Além do DCCP, estiveram envolvidos policiais dos departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ) e da Coordenação de Operações Especiais (COE). 

Com informações do Correio.

 

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