Ponto e Vírgula 20/09/2022

Ponto e Vírgula 20/09/2022

Sobe - Aplicativo de mobilidade urbana 'Kim', por facilitar a vida do usuário de transporte coletivo feirense.

Desce - Queda na cobertura vacinal contra poliomielite, 6,4 crianças estão desprotegidas a duas semanas do fim da campanha.

Sem prisão

Nenhum candidato a cargos eletivos nas eleições deste ano no Brasil poderá ser detido ou preso, a menos que seja em flagrante delito. A medida passou a valer sábado (17) e vale até 48 horas após o encerramento do pleito, marcado para 2 de outubro. A Justiça Eleitoral busca evitar que abusos sejam cometidos no período, em especial, perseguições políticas que resultem no afastamento de candidatos de suas campanhas, ou mesmo a provocação de repercussões negativas contra adversários políticos.

Geddel

Na primeira entrevista depois de ser preso e condenado no caso dos R$ 51 milhões de reais encontrados numa mala, num apartamento em Salvador, em 2017, o ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima avaliou o que o levou à prisão, durante entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM. "Meu erro foi não ter reagido a uma estrutura na qual eu estava inserido dentro da política. Eu poderia ter reagido. Eu me entreguei àquela estrutura da política, aquele modus operandi de fazer política. Aconteceu comigo, aconteceu com outros, e eu estou pagando o preço, seguindo adiante com tranquilidade e altivez".

Otto

Para o candidato ao Senado, Otto Alencar (PSD), o apoio que vem recebendo de Lula (PT), está relacionado a uma sintonia entre os dois nas defesas de políticas públicas. "Lula se tornou um grande amigo meu, converso com ele, discuto os temas com ele e ele tem me dado apoio. As minhas defesa de políticas públicas são sintonizadas com o que ele defendeu. Não estou recebendo apoio do ex-presidente de última hora, estou fazendo uma defesa de políticas públicas que sempre defendi", afirmou.

Perseguição

O candidato a governador ACM Neto (UB) chamou de "perseguição" Rui Costa ter exonerado o tenente-coronel Itamar Gondim da direção do Colégio Militar de Jequié. Segundo Neto, a exoneração ocorreu porque Gondim, em sua folga, participou de um evento do ex-prefeito de Salvador na cidade. "Sabem por que ele foi exonerado? Porque, estando de folga, portanto não estava em serviço, ele foi visto num evento nosso. A gente estava em Jequié, na última quinta-feira (15). Resultado: o governador foi lá, perseguiu um pai de família, uma pessoa que vinha cumprindo corretamente as suas obrigações, que era elogiado e reconhecido por toda a corporação", afirmou Neto.

Abstenção

A abstenção cresceu nas últimas quatro eleições presidenciais. A quantidade de eleitores faltosos aumenta continuamente desde 2006, de um pleito para o outro, e tem sido ainda maior nos segundos turnos. É o que mostra um levantamento realizado pela CNN Brasil com base nas estatísticas oficiais disponibilizadas no sistema do TSE. Entre 2006 (reeleição de Lula), 2010 (eleição de Dilma), 2014 (reeleição de Dilma) e 2018 (eleição de Bolsonaro), é observada uma evolução - de um primeiro turno para o próximo - de mais de dois milhões de eleitores que se abstiveram.

Rejeição

O atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), permanece como candidato à Presidência da República com maior rejeição, de acordo com pesquisa do Instituto FSB encomendada pelo banco BTG Pactual. De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados disseram que não votariam no mandatário de jeito nenhum. Ciro Gomes (PDT), que no último levantamento empatava com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 47%, oscilou para cima, marcando agora 48%. O petista, por sua vez, oscilou para baixo, passando para 45%.

Apoio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da Coligação Brasil da Esperança, receberam, ontem (19), o apoio de ex-candidatos à Presidência da República em eleições anteriores. Entre os presentes estavam Marina Silva, João Vicente Goulart, Cristovam Buarque, Guilherme Boulos, Luciana Genro e Henrique Meirelles.

Algo anormal

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro. O chefe do Executivo nacional afirmou que, se não vencer a eleição de 2022 no primeiro turno com mais de 60% dos votos, "algo de anormal" terá acontecido no TSE, responsável pela realização do pleito e contabilização do resultado. "Pelas minhas andanças pelo Brasil, em especial nos últimos dois meses, se nós não ganharmos no primeiro turno, algo de anormal aconteceu dentro do TSE", disse. 

 

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Quinta, 18 Abril 2024

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