Da era dos tropeiros à dos motoristas por aplicativo, Feira se move entre tradição e modernidade
O paralelo entre tropeiros e motoristas de aplicativo ajuda a compreender como Feira se adapta às transformações do tempo.
Feira de Santana sempre foi sinônimo de movimento. Desde os tempos coloniais, a cidade nasceu e cresceu como ponto de passagem dos tropeiros, que cruzavam o sertão conduzindo mercadorias em longas viagens a cavalo. O trabalho dos tropeiros não era apenas transportar produtos: eles também eram responsáveis por integrar regiões, abastecer mercados e formar as primeiras rotas comerciais que fizeram de Feira um dos maiores entroncamentos do Nordeste. As antigas feiras livres, que se tornaram marca registrada da cidade, foram alimentadas por esse fluxo constante de animais, carroças e pessoas que davam vida à Princesa do Sertão.
Esse passado, marcado pela rusticidade e pelo esforço físico, contrasta com as formas modernas de deslocamento. Entre os profissionais que vivem essa nova realidade está Luciano, motorista de aplicativo há quatro anos. Ele falou que as mudanças na forma do transporte se deu através da necessidade de locomoção rápida e confortável, que as viagens que os tropeiros faziam a cavalo eram muito cansativas e por vezes eles até se machucavam. Nos dias atuais temos várias opções de transportes, sejam motos ou carros.
O paralelo entre tropeiros e motoristas de aplicativo ajuda a compreender como Feira se adapta às transformações do tempo sem perder sua vocação para o movimento. Se antes o cavalo era a ferramenta indispensável, hoje são os aplicativos de corrida que simbolizam a agilidade, conectando passageiros e motoristas em poucos cliques.
Luciano também ressaltou a importância econômica dessa nova forma de transporte. Ele falou também que os aplicativos de corridas tem ajudado de forma positiva na economia local, pois está tendo uma alta na venda de transportes e com a facilidade de entrega e locomoção acaba estimulando outros pequenos empreendedores, principalmente do ramo alimentício.
A profissão, que para alguns começou como complemento de renda, se consolidou como atividade principal para muitos trabalhadores. Luciano falou que sua principal fonte de renda dele é a de motorista de aplicativo e que faz ele ter uma perspectiva para o futuro.
Ao mesmo tempo, o cenário revela como a essência de Feira permanece: uma cidade que se organiza e cresce em torno do movimento de pessoas, mercadorias e serviços. Se o passado foi marcado pelas longas caminhadas dos tropeiros no sertão, o presente se constrói nos trajetos rápidos e digitais dos motoristas de aplicativo. Essa continuidade histórica reforça o título de Feira de Santana como "cidade do movimento", um espaço em que tradição e modernidade se entrelaçam e mantêm viva a identidade da Princesa do Sertão.
Feira que se move
Era dos tropeiros
Tropas de burros e cavalos cruzavam o sertão transportando mercadorias. Feira de Santana nasce como ponto estratégico de descanso, comércio e abastecimento.
Consolidação das feiras livres
O fluxo de tropeiros dá origem às grandes feiras, que transformam a cidade em centro comercial e cultural do interior baiano.
Crescimento urbano e transporte coletivo
Com a expansão da cidade, o transporte por ônibus ganha força. Feira se torna polo de integração regional.
Popularização das motos
As motocicletas se tornam o transporte preferido de milhares de feirenses, impulsionando rapidez nos deslocamentos e criando o mercado dos mototáxis.
A era digital e os aplicativos
Esse passado, marcado pela rusticidade e pelo esforço físico, contrasta com as formas modernas de deslocamento. Entre os profissionais que vivem essa nova realidade está Luciano, motorista de aplicativo há quatro anos. Ele falou que as mudanças na forma do transporte se deu através da necessidade de locomoção rápida e confortável, que as viagens que os tropeiros faziam a cavalo eram muito cansativas e por vezes eles até se machucavam. Nos dias atuais temos várias opções de transportes, sejam motos ou carros.
O paralelo entre tropeiros e motoristas de aplicativo ajuda a compreender como Feira se adapta às transformações do tempo sem perder sua vocação para o movimento. Se antes o cavalo era a ferramenta indispensável, hoje são os aplicativos de corrida que simbolizam a agilidade, conectando passageiros e motoristas em poucos cliques.
Luciano também ressaltou a importância econômica dessa nova forma de transporte. Ele falou também que os aplicativos de corridas tem ajudado de forma positiva na economia local, pois está tendo uma alta na venda de transportes e com a facilidade de entrega e locomoção acaba estimulando outros pequenos empreendedores, principalmente do ramo alimentício.
A profissão, que para alguns começou como complemento de renda, se consolidou como atividade principal para muitos trabalhadores. Luciano falou que sua principal fonte de renda dele é a de motorista de aplicativo e que faz ele ter uma perspectiva para o futuro.
Ao mesmo tempo, o cenário revela como a essência de Feira permanece: uma cidade que se organiza e cresce em torno do movimento de pessoas, mercadorias e serviços. Se o passado foi marcado pelas longas caminhadas dos tropeiros no sertão, o presente se constrói nos trajetos rápidos e digitais dos motoristas de aplicativo. Essa continuidade histórica reforça o título de Feira de Santana como "cidade do movimento", um espaço em que tradição e modernidade se entrelaçam e mantêm viva a identidade da Princesa do Sertão.
Feira que se move
Era dos tropeiros
Tropas de burros e cavalos cruzavam o sertão transportando mercadorias. Feira de Santana nasce como ponto estratégico de descanso, comércio e abastecimento.
Consolidação das feiras livres
O fluxo de tropeiros dá origem às grandes feiras, que transformam a cidade em centro comercial e cultural do interior baiano.
Crescimento urbano e transporte coletivo
Com a expansão da cidade, o transporte por ônibus ganha força. Feira se torna polo de integração regional.
Popularização das motos
As motocicletas se tornam o transporte preferido de milhares de feirenses, impulsionando rapidez nos deslocamentos e criando o mercado dos mototáxis.
A era digital e os aplicativos
A chegada dos aplicativos de transporte revoluciona a mobilidade. Motoristas como Luciano representam a nova face do deslocamento urbano, conectando passageiros e fortalecendo a economia local.
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