Noite de quarta, 16 de abril, e o tradicional Santiago Bernabéu assistiu calado à queda do gigante. Nem a camisa pesada do Real Madrid foi suficiente para evitar uma nova derrota diante do Arsenal, que confirmou a vaga nas semifinais da Champions League com autoridade. Os ingleses venceram por 2 a 1 e fecharam o confronto com um placar agregado de 5 a 1 —um resultado que joga pressão no veterano técnico Carlo Ancelotti.

Os gols vieram todos no segundo tempo, mas o roteiro da primeira etapa já dizia muito: Saka perdeu pênalti, Courtois brilhou, e Mbappé tentou cavar um penal inexistente, anulado pelo VAR. O Arsenal, tranquilo, administrava a vantagem conquistada com um sonoro 3 a 0 em Londres. Quando Saka finalmente balançou as redes, aos 20 do segundo tempo, a missão merengue virou milagre impossível.

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Vinicius Junior ainda tentou reacender a esperança madrilenha com um gol rápido, que marcou sua 105ª bola na rede pelo Real —ultrapassando Ronaldo Fenômeno. Mas Martinelli, já nos acréscimos, deu números finais ao confronto e confirmou o reencontro do Arsenal com uma semifinal europeia após longos 16 anos de espera. A próxima parada é o PSG, outro faminto pela conquista inédita da "orelhuda".

Enquanto isso, o clima esquenta para Ancelotti. Pressionado pela eliminação e vice-liderança no Espanhol, o técnico italiano tem no clássico contra o Barcelona, pela final da Copa do Rei, uma chance de ouro —e talvez a última cartada para seguir no comando. No Brasil, a CBF observa cada passo do treinador com interesse, em busca do nome ideal para assumir a seleção.